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Mostrando postagens de abril, 2012

outro dia

chove. imóvel, sinto a água percorerr as ranhuras de minha alma. não consigo ir além do q penso. o q não significa q não sinta o frisson da vida em meu corpo. imagens se sobrepõem. eu, de calção, no pátio do prédio, com uma bola à minha frente. eu, descendo a corredeira do paranhana. eu, saltando de paraquedas. eu, no bunge-jumpee. nestas vertigens, o imobilismo.

amor

"[...] fui sentar-me ao seu lado no banco, e logo ela caiu em meus braços, agarrou-se à minha camisa e chorou em silêncio em meu ombro. agarrei seus cabelos, beijei-lhe a cabeça, apertei-a contra meu corpo. eu sentia o sangue pulsando em suas veias enquanto seu corpo permanecia em meus braços." dennis lehane, em gone, baby, gone .

uau!

"como ciumento sofro quatro vezes: por ser excluído, por ser agressivo, por ser doido e por ser vulgar." roland barthes

na boa!

nem menininha, nem coroa. tô na minha!

coisa séria!

cercado            por ouvidos moucos aos poucos                  vou ficando louco. deitado            ouço pessoas loquazes, cheias de loas. prostrado,              sob o cobertor imagino paisagens                             para esquecer a dor.

faz tempo

procurei me desligar do q não ouvi do q não quis e adormeci. caí num abismo profundo refugiei-me                  em outro mundo para evitar a realidade q se reduzira à metade. nunca mais atenderei aos teus chamados (?) nunca mais sentirei teu toque (?) nunca mais te darei bom-dia ou nos despediremos à noite antes de dormir (?)

saudade

e o seguinte: só a cidade                  é minha ouvinte.

epitáfio

em breve serei só lembrança para meus amigos e meus amores. procurarei sair sem dores e sem muita lambança. de leve! * * * aos poucos aconteceu o esperado. fomos loucos,                    apaixonados. hoje estamos                    afastados e se eu me doo, se reclamo, é porque está tudo errado. eu ainda te amo!

hoje

tudo nebulou! tu e eu ou eu e o mundo. sei q num segundo tudo se reduziu à busca de luz. ao q se reduz, sei lá! ao q temos a ganhar? também sei lá!

domingão

divago pelas ruas da cidade soli-loqueio.                 me desminto                                   me reinvento. sem o q fazer, tomo o sol como referência. apesar de sem v, ainda sinto tua interferência. nada estranho, na verdade. em uma outra ocasião, esqueci o óculos e a mobilidade e tudo deu certo na escuridão. então tá!

meu amor!

tive um sonho! nós dois nos tornamos bisonhos!

s/ título

pela cidade novidades alguns haicais: mas nada q consuma meus ais.