Postagens

Mostrando postagens de junho, 2020
Imagem
O poeta GILBERTO MENDONÇA TELES nasceu em Bela Vista de Goiás (GO) em 30 de junho de 1931. Professor, com longa carreira em universidades no Brasil, no Uruguai e na Europa – como professor visitante, esteve na Universidade de Chicago (EUA), em 1991 –, publicou o primeiro livro de poemas em 1955, Alvorada . O segundo livro, Estrela d’alva (1956), mereceu o Prêmio Félix de Bulhões, da Academia Goiana de Letras – e, com novos livros, novos prêmios. Entre suas obras poéticas constam, ainda, Arte de Armar (1977) e Cone de Sombras (1995). Em 1978 foi editado o livro Poemas Reunidos , que ganhou novo nome em 1986, Hora Aberta , e recebeu os prêmios Cassiano Ricardo, do Clube de Poesia de São Paulo (1987) e Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras (ABL, 1989), pelo conjunto da obra. Além desses, constam os prêmios Olavo Bilac (ABL, 1971), da Comissão do IV Centenário de Camões (1972), o Juca Pato (2002, que lhe rendeu homenagem como Intelectual do Ano), o Jabuti (2011) e o Fu
Imagem
“O Poeta da Crueldade”, “Podre Pedro”, “Boca do Inferno moderno” e “Bocage pornográfico do século XX”, ou, simplesmente, GLAUCO MATTOSO , ficcionista, articulista, tradutor, produtor de discos de punk rock, letrista formado em biblioteconomia (FESPSP) e letras vernáculas (USP). Por trás desses epítetos, encontramos Pedro José Ferreira da Silva, paulista nascido em 29 de junho de 1951, que adotou o pseudônimo inspirado no glaucoma que tem desde a infância e que o deixa cego nos anos 90 – mas não deixam de ser alusões ao poeta baiano Gregório de Matos, o “Boca do Inferno”, de quem se considera herdeiro na sátira política e na crítica de costumes. Em maio, o autor compilou 100 sonetos, produzidos entre fevereiro e abril, em Molysmophopia: poemas na pandemia . E a ideia é publicar um livro digital gratuitamente por mês – entre relançamentos de títulos esgotados (que não são poucos) e inéditos. Na década de 1970, quando morou no Rio de Janeiro, alinhou-se ao movimento tropicalista e à
Imagem
Ilustração a partir de descrição oral de um rinoceronte, em 1515   No processo do viver   Lembranças e sonhos confluem e fortalecem possíveis relações entre as coisas sensíveis e as ideias   Fragmento 1 Leio que a relação de forças depende da conscientização; que as ideias mudam o mundo e o mundo muda as ideias, o que só não acontece de forma mais efetiva ou rápida porque subutilizamos ou, em grande escala, porque subestimamos os sonhos. Releio o parágrafo e enquanto isso me dou conta dos ruídos da rua e de que “mundo” é um conceito tão amplo e serve para definir tantas coisas; uma certa perturbação me atinge, ainda que por instantes. E já não lembro o que sonhei. Estes sonhos que temos à noite, que recorrentemente queremos lembrar e não conseguimos, podem ajudar a mudar nossas vidas, desafogar nossas raivas e frustrações, ou, ainda, podem facilitar o acesso para que nos conheçamos melhor. Dizem. De toda forma e em algum grau, eles compensam e complementam nossa
Imagem
A poeta MARIAJOSÉ DE CARVALHO nasceu em São Paulo, no dia 27 de junho de 1919. Formada em canto, piano e violino, em geografia e história, publicou o primeiro livro de poesia em 1950, intitulado Poemas da noite amarga . Vieram mais cinco obras, entre elas Lunalunarium (1976),  Romance de Lampião , com ilustrações de Aldemir Martins (1986) e Os celebrantes , ilustrado por Darcy Penteado, publicada em 1988 na Coleção Cadernos de Arte e Poesia, pela Roswitha Kempf Editores. Mariajosé também foi editora. Fundou a editora Papyrus e publicou, entre outros, transcriações de Haroldo e Augusto de Campos em Traduzir e Trovar , além de dois livros seus, Aurum et Niger e Neomenia . Foi tradutora, e, entre os livros que traduziu estão As canções de Bilitís , de Pierre Louys (em 1984) Sonetos de Espanha (em 1985), Cantos , de Giacomo Leopardi (em 1986) e Poema do cante jondo , de Federico García Lorca (em 1986). Nas artes cênicas, tornou-se profissional reconhecida desde que ingressou no Gru