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Mostrando postagens de outubro, 2014
q saco estes problemas do dia a dia - esta cacofonia! poderia muito bem ser feliz viver da poesia e da doçura de tua voz mas, ao invés, tenho q aturar cobranças e rever (ter) o saldo bancário * * * o sol voltou as nuvens estão em trânsito se eu hesito é porque me inquieto com o q restou... (a lembrança da tua voz ao telefone) * * * pensar sem pensar será mesmo meditar? * * * dois dias fechado em casa apenas olhando pela janela dois dias fechado! ah, como dói não te ter ao meu lado! * * * abrir os olhos ao amanhecer é diferente de abrir os olhos ao entardecer * * * na verdade, nesta tarde, só queria a metade do teu corpo ela me bastaria! * * * agora mesmo me surgiu um pensamento. se fosse outro momento, eu estaria ausente. mas, como eu formulei, aqui estou. o mesmo. não precisa entender... * * * q amor q tenho q me vejo pequeno q me pego ser
NOITE saio à noite para curtir minha dor minha melancolia meu amor! não saio para encontrar alguém saio para ir além da minha letargia passeio pelas ruas; encontro esquinas e encantos e devaneio em cada canto me desvio do perigo de ser encontrado fico na minha evito a linha tomo minha cerveja e, antes q eu perceba, estou em casa, não diante da telinha, mas, da entrelinha * * * não entendo o q tu faz comigo! em um momento, me sinto acolhido, embalado, em outro, parece q fiquei de lado. * * * a luz da rua tem sua magia de onde estou ela não me angustia aliás, me alivia! * * * há quem pense q viro vampiro quando as luzes da cidade sombreiam as sombras. no meu apartamento a televisão não funciona, o q aciona a minha escrita. indiscreta, como para todo poeta, a palavra se estabelece na tela e merece atenção. então, meu irmão, tenha um bom sono. enqua
no início da madrugada penso  q fazer uma retirada não tem nada a ver * * * BLUES venha logo, meu amor, venha logo. as coisas estão complicadas, comer torradas pela manhã, e à noite comidas requentadas venha logo, meu amor, venha logo. minha roupa já está estragada minha alma, 'tá pra lá de remendada meu coração já bate menos de quando eu tinha 20 anos venha logo, meu amor, venha logo. 'tá difícil subir as escadas com as sacolas do supermercado 'tá complicado querer dar umas escapadas venha logo, meu amor, venha logo. * * *
de repente, me vejo à mesa (onde já me achava há um bom tempo! fora de mim.) na esquina aqui diante a cidade voa a alma flana a consciência plana o mundo soa sobre a represa do sentimento q,   neste instante, é muito, muito mais do q um lamento, embora role um blues neste momento * * * JANELA pássaros passam e pousam na árvore em frente sem se dar conta de mim e, putz,  ainda cantam! * * * a primavera vai chegando ao fim e os ipês amarelos se despem - naturalmente, como quando os amantes se despedem * * * tu não me escreve mais saiu da minha lista de amigos não acessa o facebook nem retorna minhas postagens. tenho q lidar com meus 'ais' evitar quaisquer perigos cuidar do meu look e me prevenir das aragens. * * * note aquele urubu no alto do prédio. perceba a beleza da natureza em algo quase surreal numa paisagem contaminada pela urbanidade repleta de assédio para o teu olhar te contagiando pelo não natural enquan
amo todas estas formas de expressão. amo viver com tesão. amo estar a ponto de bala, de não recuar diante da bala q parte de uma agressão. amo estar junto contigo amo viver em perigo se for para estar ao teu lado grudado namorandinho bem juntinho, sem nos preocuparmos com o vizinho ou seja lá com quem for!
agora, o q sinto me transporta para aquém da porta. sabe-se lá, se em alguns segundos eu estarei além dela, sem curtir a janela. * * * tu me desestabiliza com tua leveza com tua beleza. * * *
às vezes, penso em sair mas na verdade, o q quero é me retrair e trair a cidade não flanar pelas suas ruas aquietar-me no sofá ouvir uma música e me desalojar. às vezes, penso em ficar em casa, varrer os aposentos, limpar o banheiro. e, quando me dou conta, estou abrindo a porta! * * *
INSÔNIA todas as minhas esperanças, reconfortantes, dormem cedo. eu as procuro, mas elas dormem cedo. ainda antes da meia-noite, já não consigo dialogar com elas. elas dormem cedo. têm seus compromissos! não consigo contar sobre minha dor, sequer do meu amor!, depois das 22h. elas dormem cedo. fico aqui, no silêncio do apartamento, diante da janela (q já tanto descrevi e q, pelo menos, oferece uma vista bela!), sem saber o q fazer, a não ser escrevinhar; sem vontade de dormir, sem sair, apenas flanar 'na mente', mano! sem transar, sem encontrar o amigo ou a amiga q pudesse me reconfortar neste momento em q a noite dilacera meu coração. afinal, elas, as esperanças, dormem cedo. e eu sou a menor preocupação do universo. * * *
algumas palavras se dissolvem no ar outras palavras desintegram minh'alma * * *
quase q não aguento este descontrole este descompasso de pensar em ti a todo momento ao acordar e antes de dormir e entre despertar e sonhar não consigo te esquecer um só segundo mesmo dando a volta ao mundo lendo um livro caminhando pela cidade ou pelo apartamento -  inquieto, - irresponsável, querendo te ligar na madrugada postar no face a minha face sem saber o q dizer e também sem ser fake só para me declarar apaixonado sem poder te ter ao meu lado sem saber o q fazer com este amor q não cala com esta ternura q me abala com este tesão por ti. olho para dentro de mim e encontro, além de ansiedade, amor em estado puro e, aqui, no escuro, enxergo a luz no fim do túnel no brilho do teu olhar na umidade dos teus lábios nos teus ditos sábios na doçura do teu falar mulher, tu me encanta! e me espanta querer tanto a tal ponto de fazer a 'besteira' de jogar na lixeira o q resta do meu pudor para declarar q te amo para o mundo! * *
penso ouvir teu silêncio e entender a distância e me preocupo com minha sanidade. neste momento em q observo a cidade sob nuvens carregadas revolvo minha ansiedade. como está meu coração? * * * EDIFÍCIO a solidão é um complexo com andares estruturados abriga corações fraturados vozes q não são ouvidas e o silêncio ruidoso de outras vozes armazenadas na memória. * * *
VIDA calçadas mal cuidadas não impedem meu caminho * * *
queria me despir ao me despedir de toda minha insegurança. dizer boa noite, durmam bem, usando a velha retórica do não importa quem! confesso, porém, q minhas palavras, embora livres, se voltam para aqueles que me fazem bem. aos outros meu silêncio reina. se isto é feio, desculpem-me os feios! * * * MINH'ALMA zanzou tanto q pirou agora é            como eu sou. * * *
PÓS (com chacal) solidão? ter celular e ninguém para ligar. * * * transito existo insisto nem sei o q sinto exito * * *
UNS E OUTROS uns, contemplam da sacada. outros, mantêm a boca calada. uns, oferecem uma rosa. outros, apenas despejam prosa. uns, procuram ficar atentos. outros, minam sentimentos. uns, estendem a mão. outros, são pura negação. uns, compreendem. outros, (só) ofendem. uns, são só carinhos. outros, espinhos. uns, se repetem. outros, se confundem. uns, fazem-me cair em mim. outros, espero q cheguem ao fim. * * * AMANTÍSSIMA ao telefone, te faço sentir  prazer! no apartamento, em solitário silêncio, me sinto morrer. * * * como te quero! e com este querer, espero o momento acontecer. não posso me iludir novamente; idealizar uma relação sem noção! só não! * * * SOLIDÃO levar o jornal para o lar depois de o ter lido na mesa do bar * * * de novo a chuva. de novo a retórica da cidade fria. de novo a restrição. chega disso! q caia a chuva q a cidade me aque
o céu está obstruído pelas nuvens, obstruído! eu, tu e a ausência tua e do céu azul da primavera! não enxergo as estrelas, mas sei q elas estão lá. não enxergo a lua cheia, mas sei q ela lá está. não te vejo, mas sei q tu está aqui. meu amor, palavras sempre serão importantes mas, também, são inoperantes, diante desta situação. eu, com meu coração na mão, e tu, a milhares de quilômetros, talvez sem noção do meu querer. nossa! te ouvir! nossa! te sentir! o q é isso? o devir? te amo e clamo pelo céu sem nuvens e clamo pelas estrelas e pela lua cheia. mas, ao teu lado, pode chover, pode o céu cair sobre nossas cabeças pode o subterrâneo emergir e provocar novas sentenças - hqs desproporcionais! inquieto, ainda, ao teu lado, quero provocar o universo com o meu precário verso. e abrir mão de meus ais só para te amar e me redimir.
é plena primavera e enquanto isso a concretização de nosso amor está à espera. resta uma dor e uma quimera! * * * a conversa ao telefone interpôs uma distância mas, eu te alcanço, pois minha ânsia, de estar contigo, abrevia caminhos. * * * ZOEIRA curiosamente, ouço chuva no zinco. mas é lua cheia o céu estrelado e meu apartamento tem telhado de concreto. v não está ao meu lado e meu jeans (felizmente) não tem vinco e também não tem a ver com o meu querer. * * *
INJUSTO mais uma noite sem dormir mais uma madrugada antevendo o amanhecer mais algumas horas sem falar contigo. mais uma vida inteira sem ser feliz ao teu lado? será? * * * RENÚNCIA não me gusta la noche desacompanhado de ti. prefiro aqui ficar, desolado, do q ter alguém q eu não goste ao meu lado * * * como eu gostaria de te abraçar e te acariciar nesta noite iluminada durante a madrugada te deixar nua e te amar indiferente ao som da rua, alheio aos comentários, vários, daqueles q não conjugam a paixão. * * * eu sei q não vou te ter sequer te ver nesta noite q já beira a madrugada. tu, minha amada, não está ao meu alcance! por mais q teu charme me balance, eu sei q, agora, minha chance se resume ao devaneio. não é preciso apertar o botão do alarme! mas meu peito, cheio de amor, sangra. * * * percorri a noite em busca de uma justificativa q sustentasse a iniciativa * * * NOITE enquadro a janela ouço a música