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Mostrando postagens de agosto, 2011

sobrevoo literário

no século 19, os escritores brasileiros - incipientes - assumiram o papel de críticos do sistema político-econômico (franklin távora) e do sistema social (visconde de taunay e machado de assis). no século 20, os escritores brasileiros reafirmaram a condição de leitores sociais, como fizeram ferreira gullar, ignácio de loyola brandão e outros. no século 21, os temas variam: do narcisismo à inflexão. outro tempo, outro olhar. não sei se choro ou me enforco num pé de cebola...

renúncia

assim como fenecem as flores no jardim sob a garra asfixiante do estio sem fim observo o estertor de amores no inverno de almas. a mente costuma esquecer como tudo começou mas o corpo se ressente da lembrança q ficou do beijo mais recente da carícia ardente q o fim da história determinou. movem-se os continentes ainda q milimetricamente; mudam as estações e apertam-se os corações quando a algaravia da paixão é assolada pela fúria do furacão da indiferença.

semana em aberto

esta é uma semana q se pronuncia diferente. não tem a ver com o frio, não tem a ver com o cio. tem a ver com o fim de semana. na sexta, cumprirei um ritual q há muito desconheço. e no sábado, reconheço, com orgulho serei homenageado pela turma de relações públicas q ora se forma. ana salete, caliandra, carla, carlos, cláudia müller, paula, ândria, camila, claudia favretto, francesca, gelso, ana paula, clariana, edinéia, francieli, magali, vanessa, aline, andressa, daniel, débora, gilce, ketlyn, rafaela , muito obrigado. como disse quando me "anunciaram" a condição de, não leciono para tal conquista, mas nunca deixa de ser algo q emociona. esta semana é diferente. no sábado, a gente se vê. e, sem vergonha, enxuga as lágrimas. até breve,

poema

este é um poema de amor. não tem começo, não tem meio. mas sempre tem fim. terminou.

epifania

tava eu na júlio com a andrade e, por instantes, silêncio. um outro plano metafísico, talvez, uma outra realidade vivida. vívida. uau! ié! o q seríamos se não fosse o se? corpos continuaram a deslizar pelas calçadas, ônibus escolares lotados de sonhos infanto-juvenis. o silêncio acabou.

e?

o oco do dia permanece. sem algaravia, tua ausência desaquece. o oco do dia independe do racional argumento q esfria minha ânsia passional o oco da vida o todo do dia uma antiga ferida q nunca alivia.

pela manhã

dou-me conta q não dou conta do amor q tenho