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Mostrando postagens de abril, 2015
BLUES na solidão da noite escura escrevo estes versos em busca de minha cura. reflito sobre o dia sobre tudo q se esconde quando me sinto aflito e fica tudo em aberto e nada é certo tudo é um momento tudo tem seu tempo e é assim : tudo se esconde. eu, em conflito, sobre o asfalto. mas, tudo bem, se eu falto, fica o verso. * * * DOMINGO chove. meu amor está vindo chapinhar nas calçadas comigo * * * neblina de outono versos sem sono * * * a vontade de dormir a vontade de sair de mim a primeira me dá vontade de construir uma nova trama a segunda de ir pra cama pq sempre assim? * * * toca um blues. eu já me sinto no balcão. logo olho o relógio e digo não. ajeito as cobertas acomodo os pesadelos e aquele blues fica. toca de novo, pls! * * *
VIRTUAL tu me vê eu te vejo tu me toca - eu também. mas, neste momento, somos fantasmas nestas noites quentes de um outono quase irreconhecível. e ainda sem uma solução exequível. * * * encurralado na esquina na academia nos bares e nas rodovias ambulâncias e viaturas com as sirenes sob minha janela q queria ouvir apenas as cigarras. * * * não basta o q vejo por isso a poesia *  * *  há luminosidade nas folhas depois da chuva antes, apenas a brisa * * * eu, como ser transgênico, me dou ao direito, de me manter cínico * * *