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Mostrando postagens de junho, 2012

sem título

ufa! nem tudo está perdido! a esperança se faz presente e o estertor é adiado. o homem é o espelho do homem hoje e ontem e pq não seria amanhã? talvez a questão não seja essa. talvez seja uma trama q se espalha, q se derrama, e todos nós estamos nela - espectadores na janela.   atores neste espetáculo. (texto integrante da abertura do cetec festival 2012, 26 de junho)

titulo à disposição!

'há duas coisas insubstituíveis na vida - a liberdade de pensamento e a liberdade de ação. [...] na inglaterra não se tem uma coisa nem outra: é se triturado pelas convenções. não se pode nem pensar nem agir como se quer. isso porque é uma nação democrática. desconfio que a américa é ainda pior.' (warthon em conversa com phillip, personagens da obra servidão humana , de w.somerset maugham, edição 1971)
nesse instante estou novamente                          diante                                   do fim. aguardo, sim, um desfecho feliz. mas a pressão é enorme e se há algo q transforme a possibilidade infeliz é o teu sorriso. simples assim. * * * se for para partir irei de cabeça erguida vivi inteira minha vida pelo pensar pelo sentir * * * UM DIA se eu estivesse contigo se eu fosse postiço se eu não me posicionasse diferente se eu não acreditasse ingenuamente se eu mandasse tudo à merda se eu não fosse lesma lerda q sou        o q seria?

pois é!

'vivendo e aprendendo a jogar nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas sempre aprendendo a jogar.' tuas palavras, uma vez mais, reavivaram meu espírito. não posso afirmar q estou de todo tranquilo, mas reafirmo minha confiança nas pessoas. tenho ciência q a senhora (ôps!) sabe muito de mim, mas, depois da nossa conversa fiquei ainda mais tranquilo; és uma das pessoas a quem entrego meu coração e meu futuro, até pq nunca me senti desamparado. como te disse no último encontro, talvez um dia eu acredite q sou capaz; este é um dilema profundo e angustiante, q ainda não resolvi. na verdade, vacilo pq às vezes infiltra-se no meu pensar a possibilidade de eu ser uma farsa - procuro me adequar às situações por viver em um mundo de aparências, mas isso, acredite, doi, cicatrizes profundas se espalham. gostaria de conversar mais contigo, não trazendo problemas, mas para investigar estes mistérios inefáveis q nos cercam. tenho ciência, também, q muitos deles estão apenas em

desabafo em 3 graus

wisniki foi sábio ao reiventar maysa: "se meu mundo caiu/ eu q aprenda a levitar." eu q me vire respire fundo erga a cabeça e encare o tal mundo. uma vez mais, infinitamente. como todo ser vivente q ainda tem vontade de viver. mas, vamos combinar, perder a confiança nas pessoas é desalentador. ainda mais naquelas q são a seiva da existência do indivíduo. nota-se preconceitos enrustidos, disfarçados em bom-mocismo, gente jovem q confunde-se com as transformações de uma época, pois sequer em casa encontram o 'exemplo' q buscam fora, erroneamente. raios, diria mootley - chutar o balde ou engolir mais um sapo? no mínimo, aprender a levitar.

ah!

os homens varrem as folhas e as folhas voltam a cair. os homens viram as páginas e as páginas esperam ser viradas. os homens secam litros de cerveja e as cervejas repousam no freezer . os homens retocam a história e a história desmente os feitos dos homens.

ao amanhecer

o q sente admita para q a gente                      reflita se vale a pena, ou é alguma outra coisa                                    pequena * * * eu desisto eu insisto eu proclamo eu reclamo eu faço assim eu faço assado espero o fim espero estar ao teu lado. nesta instância nesta afirmação estou na etérea substância do amor - falta confirmar! (de preferência, sem dor)

e então!

este sonho nem o refri paga! saber q é possível conviver com pessoas de diferentes níveis - econômicos, intelectuais, sentimentais e o q quer q seja - não tem preço. seja em sala de aula, no barbeiro, no boteco, nas ruas da cidade, no café aquele, considerado point da inteligência local, é bom demais. custa-me acreditar na gregariedade entre os seres humanos, há anos, mas me admiro e me comovo quando vejo gestos individuais - e não processos midiáticos e multimilionários - darem certo. outro dia, um amigo ofereceu um prato de comida para uma senegalesa q circula pelas ruas da cidade a vender bijuterias, toda linda, de vestidão colorido e exótico. todas as noites ganho carona da instituição onde trabalho, mesmo q quem me ofereça more do lado oposto. diariamente, um aposentado recebe um 'empréstimo' para jogar no bicho - e esta semana ele ganhou! é certo, também, q, em alguns dias, a desolação é grande: dá vontade de mandar tudo à merda e recomeçar, principalmente quando

uma terça dessas

quando lembro das noites amenas e dos dias de expectativa não me sinto à deriva. doi, apenas, aquele dezembro. * * * na impossibilidade                            de flores só boas lembranças                               e um poema. * * * saudade é árida. era bom estar contigo, mas,       são coisas da vida.

muito bem, jorge ben!

'ela já não gosta mais de mim, mas eu gosto dela mesmo assim, q pena, q pena. ela já não é mais a minha pequena, q pena, q pena...'