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Mostrando postagens de novembro, 2020
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JACINTA VELLOSO PASSOS  nasceu em 30 de novembro de 1914, em Cruz das Almas, município do Recôncavo da Bahia. Estreou na poesia com Nossos poemas (1942), ao lado do irmão Manoel Caetano Filho – ela, com “Momentos de poesia”, ele, com “Mundo em agonia”. Depois vieram Canção da partida (1945), Poemas políticos (1951) e A Coluna (1957), poema em 15 cantos sobre a Coluna Prestes. Na adolescência, escrevia poemas e os compartilhava com familiares e amigos. A partir da década de 1930, integra-se aos círculos literários de Salvador e participa de grupos religiosos, onde começa a manifestar preocupações sociais. A partir da Segunda Guerra Mundial, envolve-se com a política, participa de manifestações de rua e denuncia opressões contras as mulheres. Seus artigos e poemas publicados nos jornais da capital baiana – especialmente na revista Seiva – apresentam temáticas sociais. Na sequência, escreve e dirige a “Página Feminina”, do jornal O Imparcial , e torna-se uma das poucas mulheres a
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CONCEIÇÃO EVARISTO nasceu em 29 de novembro de 1946, em Belo Horizonte (MG). Aos 25 anos concluiu os estudos e, em 1973 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde complementou sua formação na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Publicou seus primeiros poemas na série Cadernos Negros , do grupo Quilombhoje, coletivo responsável pela publicação, durante a década de 1990. Mas só ganha visibilidade a partir de 2008 com a publicação de Poemas de recordação e outros movimentos (com novas edições em 2010 e 2017). A novela Canção para ninar menino grande é de 2018 e Histórias leves e engraçadas , de contos e novelas, é de 2016. Os contos de Olhos d’água foram publicados em 2014; e Insubmissas lágrimas de mulheres foi editado em 2011 (depois, em 2016). Em 2006, publicou o romance Becos da memória (com reedições em 2013 e 2017); o primeiro romance, Ponciá Vicêncio , é de 2003, publicado nos Estados Unidos em 2007 e reeditado em 2017. Seus textos constam em diversas antologias
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ANTONIO FERNANDO DE FRANCESCHI nasceu em 27 de novembro de 1942, em Pirassununga (SP). Poeta, editor, redator e ensaísta, integrou a chamada “geração dos novíssimos”, ao lado de Claudio Willer e Roberto Piva. Publicou Tarde revelada em 1985, pelo qual recebeu o Prêmio Jabuti Autor Revelação – Literatura Adulta. Em 1987, com Caminho das águas , o segundo livro, recebeu o Troféu APCA e novamente o Jabuti (1988), e Sal , de 1989, o Prêmio Cassiano Ricardo, do Clube de Poesia de São Paulo em 1990. Publicou, ainda, Fractais (1990), A olho nu (1993), Cinco formas clássicas (2002) e Sete suítes (2010). Em 2000 foi entrevistado no documentário Uma outra cidade , do diretor Ugo Giorgetti, sobre os poetas da Geração 60 em São Paulo, e está presente nos livros Antologia poética da Geração 60 , organizada por Álvaro Alves de Farias e Carlos Felipe Moisés (2000), Os dentes da memória – Piva, Willer, Franceschi, Bicelli e uma trajetória paulista de poesia , de Camila Hungria e Renata D’Elia
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Nascido em Nossa Senhora do Desterro, hoje Florianópolis, em 24 de novembro de 1861, o poeta CRUZ E SOUSA obteve o reconhecimento literário depois da morte. Publicou Tropos e fantasias (1885), Broquéis e Missal (poemas em prosa) em 1893, e Evocações (1898); postumamente, foram publicados Faróis (1900) e Últimos Sonetos (1905). Também deixou três livros voltados ao teatro: Macário  (Reccurci do drama de Álvares de Azeve­do), com Virgílio Várzea (1875), Julieta dos Santos : homenagem ao gênio dramático brasileiro , com Virgílio Várzea e Santos Lostada (1883), e C alemburg e Trocadilhos , com a colaboração de Moreira de Vasconcelos (1884). Entre 1871 e 1875, Cruz e Sousa foi bolsista do Ateneu Provincial Catarinense, onde aprendeu inglês, francês, latim e grego, e onde teve acesso às obras de Charles Baudelaire, Giacomo Leopardi, Antero de Quental e Guerra Junqueiro, entre outros autores. Aos 20 anos ingressou no jornalismo: fundou o semanário Colombo , foi diretor do jornal il