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Mostrando postagens de outubro, 2019
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Ao abordar temas contemporâneos com sensibilidade, humor e inteligência, o poeta CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE aprofundou as propostas do modernismo. Nascido em 31 de outubro de 1902, em Itabira (MG), formado em farmácia, profissão que nunca exerceu, é aclamado por muitos críticos como o maior poeta brasileiro, com suas composições caracterizadas quase sempre pelo verso livre e pelo uso de linguagem coloquial. A universalidade e a profundidade de sua obra levaram o crítico Otto Maria Carpeaux (1900-1978) a considerá-lo o “poeta público” do Brasil e a se tornar uma referência para muitos escritores – sua poética marcou profundamente a vida cultural brasileira, afirma Heitor Ferraz (CULT, 1999, p. 60) Ao lado do poeta Emílio Moura (1902-1971), fundou o periódico modernista A Revista , em 1925, que durou apenas três números. Em 1930, publicou Alguma Poesia , o primeiro livro, que teve edição de 500 exemplares, paga pelo autor, seguido por Brejo das Almas , considerados da primeira f
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NEI DUCLÓS  nasceu em 29 de outubro de 1948 em Uruguaiana, no extremo ocidental do Rio Grande do Sul, região fronteiriça ao Uruguai e à Argentina. É poeta-escritor e jornalista, com livros editados, entre poesia, contos, crônicas, romance e ensaios, e textos publicados na imprensa brasileira, sites, blogs e redes sociais. Tem poemas e contos traduzidos para o italiano para a revista virtual  Sagarana  e poemas traduzidos para a revista  Rattapallax , de Nova York (EUA). NEI DUCLÓS nasceu em 29 de outubro de 1948 em Uruguaiana, no extremo ocidental do Rio Grande do Sul, região fronteiriça ao Uruguai e à Argentina. É poeta-escritor e jornalista, com livros editados, entre poesia, contos, crônicas, romance e ensaios, e textos publicados na imprensa brasileira, sites, blogs e redes sociais. Tem poemas e contos traduzidos para o italiano para a revista virtual Sagarana e poemas traduzidos para a revista Rattapallax , de Nova York (EUA). O primeiro livro de poemas é Outubro (1
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Ele fez parte de um grupo de poetas que se destacou na segunda metade do século XX – o período da história literária brasileira “mais fértil depois do movimento modernista”, no entender de Benedito Nunes (in 1977, p. 8) –, por, entre outras coisas, ter respondido à altura aos desafios culturais e sociais de sua época – marcada pelas propostas desenvolvimentistas de ondas nacionalistas de Juscelino Kubitschek (1902-1976). Nascido em 22 de outubro de 1930, o ensaísta, tradutor, jornalista e poeta-crítico MÁRIO FAUSTINO publicou apenas um livro de poemas em vida, O homem e sua hora (1955), mas, “homem de seu tempo, intrigante, rebelde, crítico e poeta”, para ele “a experiência poética sempre foi indissociável de sua vivência, embora, como categoria existencial pura, o vivido oponha-se ao escrito, que ele alimenta”, no entender de Lilia Silvestre Chaves (2005, p. 165), entre 23 de setembro de 1956 e 1º de novembro de 1958 dirigiu a página “Poesia-Experiência”, criada por ele, no
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Ele nasceu Marcus Vinicius da Cruz de Mello Moraes em 19 de outubro de 1913. Ao morrer, em 9 de julho de 1980, todo o mundo o conhecia como VINICIUS DE MORAES . Importante poeta da Segunda Fase do Modernismo – a da “lírica essencial , antipitoresca e antiprosaica” (BOSI, 2000, P. 385) – , também foi compositor, cronista e crítico de cinema, iniciou a carreira musical de sucesso em 1928 com os amigos Paulo (1913-1990) e Haroldo Tapajós (1915-1994) – nove canções naquela década. Boêmio, fumante, apreciador de uísque e um grande conquistador – casou-se nove vezes – tornou-se conhecido pelos sonetos e pelas composições musicais. O livro de estreia, de 1933, é O caminho para a distância – inicialmente renegado pelo poeta –, que marca o início da fase conhecida como transcendentalista, hermética, “de certo veio rilkeano” (BOSI, 2000, p. 438), sob a influência do poeta católico Augusto Frederico Schmidt (1906-1965) e Paul Claudel ( 1868-1955) . Ela irá terminar com Ariana, a Mulher (1
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O escritor ZULMIRO LINO LERMEN nasceu em Caxias do Sul, a 12 de outubro de 1917. Foi professor catedrático de inglês no Colégio Estadual Duque de Caxias (exerceu a atividade durante 35 anos), sociólogo, antropólogo, historiador e poeta. Ocupou a cadeira nº 14 da Academia Caxiense de Letras (ACL), fundada no dia 1º de junho de 1962, da qual era um entusiasta, ao lado do professor Mário Gardelin (1928-2019), de José Zugno (1924-2008), engenheiro agrônomo que dá nome ao horto florestal de Caxias do Sul e um dos idealizadores da Feira do Agricultor, e da professora Ester Troian Benvenutti (1916-1983), que participou da fundação do Museu Municipal e da Biblioteca Pública caxiense. Publicou Tabu (conto indígena que teve duas edições, uma 1942, pela Livraria Central Florianópolis, de Santa Catarina, e a outra em 1943, pela Tipografia Thurman, de Porto Alegre); Filhos de Caá (contos indígenas, 1943); Maratá (conto indígena regionalista sobre a fundação de Maratá, no município de Monte
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O poeta RODRIGO GARCIA LOPES nasceu em Londrina (PR) em 2 de outubro de 1965 e hoje vive em Florianópolis (SC). É poeta, tradutor, compositor, professor, editor e jornalista. Em 2018, publicou Roteiro Literário Paulo Leminski , com fotos de Eduardo Macarios, livro de crítica e interpretação, para a Biblioteca Pública do Paraná (série que também traz estudos sobre Helena Kolody e Jamil Snege). Em depoimento feito em 2002, para o projeto Poetas na Biblioteca, no Memorial da América Latina, afirmou sobre Leminski: “Ele era a prova viva de que era possível escrever poesia de qualidade sem sacrifício da comunicação. Você não precisava se fechar numa torre de marfim, escrevendo só para especialistas, e também não precisava se rebaixar nem cometer muitas das vulgaridades praticadas pela poesia marginal. Em Leminski convergiram de modo inédito as experiências da poesia concreta e da geração marginal”. Seu mais recente livro de poemas é Experiências Extraordinárias , de 2015, em que transi