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Mostrando postagens de julho, 2020
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Natural de São João do Meriti (RJ), a poeta MARIANA BELIZE nasceu em 31 de julho de 1990. Publicou, recentemente, o livro Nada a fazer . Criou e escreve resenhas críticas no Projeto Literário Olho de Belize (desde 2015), e divulga seu trabalho na página Galpões de Sonho, no Facebook. É mestranda em Literatura Brasileira – Letras Vernáculas, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). * * * GALÁXIAS junto poeira dos enigmas alheios. tudo que faço tem o mesmo tom. pra quê escrever, se de silêncio é feita a seiva que alimenta a vida é o silêncio: retine o vidro e quebra o verso fechando a glote. como pode este céu ser tão breu * * * Cavo pouco a pouco um buraco no quintal para enfiar dentro dele a mulher desiludida. * * * quilates tradição e linhagem um de nome outra de sangue alheio no combate que não estive lava a honra no sangue e na espada fracamente a luz balança na casa onde a mãe e a me
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O poeta MARIO QUINTANA nasceu no dia 30 de julho de 1906. Suas primeiras produções foram esporádicas – um soneto aos 17 anos, sob pseudônimo, ainda em Alegrete (RS), cidade natal; depois, já em Porto Alegre, na revista do colégio –, e só publicou o primeiro livro aos 34 anos: A rua dos cataventos (1940). Em 1966, ganhou o Prêmio Fernando Chinaglia e sua obra, até então composta por Canções (1946), O batalhão de letras e Sapato florido (1948), O aprendiz de feiticeiro (1950), Espelho Mágico (1951) e Poesias (1966) – ganhasse projeção nacional. Trabalhou no jornal O Estado do Rio Grande , dirigido pelo jornalista Raul Pilla (1892-1973), onde fazia uma seção chamada “O jornal dos jornais”, onde também traduzia os telegramas que chegavam à redação com as notícias internacionais. Antes de começar a trabalhar na Revista do Globo , publicou um poema na revista carioca Para Todos , dirigida pelo poeta Álvaro Moreyra (1888-1964). A partir de 1930, colaborou com a Revista do Glob
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Poeta, resenhista, publicitária e jornalista Márcia Bastian Falkenbach, conhecida no circuito literário como MAYA FALKS , ganhadora de mais de 20 prêmios literários, nasceu em 29 de julho de 1982, em Caxias do Sul. Sua poesia está reunida em Poemas para ler no front (2019) e em Versos e outras insanidades (2017). Recentemente, publicou o romance Santuário (2020), formado por histórias curtas, que se soma a Histórias de minha morte (2017) – que, de acordo com o poeta Jarid Arraes, é “  indispensável para quem deseja mergulhar em questões profundas como a saúde mental da população negra, sobretudo das mulheres negras” – e Depois de tudo  (2015), o livro de estreia. Sem data de lançamento, a autora prepara um livro-reportagem sobre o poeta Gonçalves Dias, resultado da conclusão do curso de jornalismo. Enquanto isso, se dedica ao blog Bibliofilia Cotidiana, onde resenha a literatura contemporânea (desde junho de 2019), e mantém o Escritório Literário, a partir do qual oferece
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ÍTALO JOÃO BALEN nasceu em 28 de julho de 1917, em Caxias do Sul, e, além das funções administrativas, sociais e políticas que exerceu na cidade, foi poeta, jornalista e tradutor. O livro Os pesos e as medidas , de 1980, é a “data-limite” da literatura vêneto sul-rio-grandense a partir da cidade, de acordo com o historiador Mário Gardelin (1928-2019), para quem, “ Os Pesos e as Medidas é o poema de Caxias do Sul”. Com Os pesos e as medidas , Balen, membro efetivo da Academia Caxiense de Letras (ACL), patrono da cadeira nº 34, de acordo com a ata fundadora de 1989, foi premiado no Concurso Apesul em 1978. A partir do reconhecimento do poema, a Câmara Municipal de Caxias do Sul instituiu o dia 28 de julho como o Dia da Poesia Vêneto-Rio-Grandense (em 30 de março de 1982). Como jornalista, fundou o jornal A Época , “Jornal da mocidade em prol das aspirações coletivas”, que teve sua primeira edição em 2 de outubro de 1938 (Balen, na época, era secretário-geral do municípi