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Mostrando postagens de maio, 2020
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Foto: Paolo Barzman Cinco instâncias e algo mais Em tempos de pandemônio, ternura e resistência Tempo, Olhar Se o mundo é uma construção coletiva, então, trabalho é que não falta, o que falta, me parece, é tempo. Tempo para abraçar os familiares e os amigos – os que não compactuam com a barbárie. Um olho no prumo, outro na curva. Tempo para rever fotografias e projetar o reencontro possível. Um olho fechado, outro em perspectiva. Tempo para organizar os LPs espalhados pela sala há mais de semana, resultado daquela manhã em que “baixou o santo da limpeza” e, logo depois, a preguiça. Um olho na tela, outro na nuvem. Tempo para ler o que eu havia deixado para ler quando me aposentasse. Um olho raso d’água, outro brilhando. Tempo para dizer “eu te amo”, como nunca disse antes. Um olho apaixonado, outro à distância. Pensar, Sentir Se o mundo é uma construção, então, filtremos as opiniões. Pensar diferente não é pensar errado (embora a tolerância
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GUILHERME MANSUR nasceu em 31 de maio de 1958 em Ouro Preto (MG). Poeta e tipógrafo, atua desde os anos 70 em movimentos de poesia alternativa – como o Arte Postal, com participação na International Mail-Art Exhibition, em Monza, na Itália –, fundou e editou a revista-saco Poesia Livre , mantida entre 1977 e 1985. Publicou Barrocobeat (2001), Bené Blake , com Dimas Guedes, Bichos Tipográficos (2007), Haicavalígrafos (2008), Bahia Baleia (2009), Barcolagem (2010) e, em 2011, a plaquete Passagemfahrschein ; o livro Sem Teto , de 2017, faz parte da Coleção Leve um Livro, projeto realizado pela Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte ( faziapoesia.com.br/acervo-online-completo-colecao-leve-um-livro-em-pdf-19a1618cb8a1 ). Nos anos 80, editou livros de, entre outros, Haroldo de Campos (1929-2003), Carlos Ávila (1955), Sylvio Back (1937), Álvaro Andrade Garcia (1961), Alice Ruiz (1946), Paulo Leminski (1944-1989) e Régis Bonvicino (1955), e o poema-escultura
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Sobre meu mais recente livro, “Fissura no Asfalto”, com design de Ernani Carraro sobre fotografias de Mario André Coelho, seguem as instruções para quem estiver interessado em comprá-lo, por meio de transferência bancária: Valor: R$ 30,00 + taxa Correios. Para Caxias do Sul, além das livrarias em que os livros estão disponíveis [ Do Arco da Velha Livraria e Café , na rua Dr. Montaury, 1570, pelo  link pag.ae/7W3G3Wsma ou compra pelo site doarcodavelha.com.br/catalogo/produto/65996/FISSURA-NO-ASFALTO, e do Maneco , na rua Mal. Floriano, 879], há, ainda, a opção de compra direta, com todas as medidas de proteção exigidas – a entrega será feita em um determinado dia da semana, a combinar. Por gentileza, que os interessados enviem mensagem inbox para conversarmos. O projeto “Fissura no Asfalto” tem financiamento da Lei Municipal de Incentivo à Cultura (LIC), de Caxias do Sul, e o apoio cultural da Fundação Marcopolo, Roni Chaves e Máquinas Sanmartin.
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Foto: Arquivo Jornal do Comércio MARIA CARPI é poeta, nascida em 27 de maio de 1939 em Guaporé (RS). É também professora, advogada e defensora pública. Publicou o primeiro livro em 1990, Nos Gerais da Dor (prêmio de Revelação Poesia pela APCA), e, no ano seguinte, Desiderium Desideravi . Apresentou ainda, aos leitores, uma seleção pessoal de poemas em Pequena Antologia (1992), os livros Vidência e Acaso (1993), Os cantares da semente (1996), uma nova antologia, O caderno das águas (1998), A migalha e a fome (2000), A força de não ter força (2003), As sombras da vinha (2004), O herói desvalido (2005), Abraão e a encarnação do verbo (2009), A chama azul (2011), O senhor das matemáticas (2012), O perdão imperdoável (2014), O desvario do pólen e O cego e a natureza morta (2016). Além dos livros individuais, também participou de diversas antologias e revistas especializadas. Integrou o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, como defensora
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Sobre meu mais recente livro, Fissura no Asfalto , com design de Ernani Carraro sobre fotografias de Mario André Coelho, seguem as instruções para quem estiver interessado em comprar, por meio de transferência bancária: . Valor: R$ 30,00 + taxa Correios. . Para Caxias do Sul, além das livrarias em q os livros estão disponíveis [Do Arco da Velha Livraria e Café, na rua Dr. Montaury, 1570, ou pelo link  pag.ae/7w1gzw9-p , e do Maneco, na rua Mal. Floriano, 879], há, ainda, a opção de compra direta, com todas as me didas de proteção exigidas – a entrega será feita em um determinado dia da semana, a combinar. Por gentileza, q os interessados enviem mensagem inbox para conversarmos. O projeto Fissura no Asfalto  tem financiamento da Lei Municipal de Incentivo à Cultura (LIC), de Caxias do Sul, e o apoio cultural da Fundação Marcopolo, Roni Chaves e  Máquinas Sanmartin.
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Foto Mohamed Fawzy/Internet INFLEXÕES Mergulho no mundo para me manter à tona Isola 1 A volta à normalidade talvez seja o maior desejo que as pessoas guardam em seus corações nestes dias de catástrofes sócio-ambientais e pandemias que dizimam indiscriminadamente. O debate se instala em torno do que se trata essa “normalidade”; defende-se os padrões a que estávamos acostumados, são previstas novas formas de relacionamento... o que não ficou claro, pelo menos para mim, é até que ponto haverá disposição para entender que, efetivamente, “nada será como antes amanhã”. O que sei é que o ponto de inflexão em que nos encontramos é determinante para o futuro das sociedades – quero acreditar que nos próximos anos olharemos para o passado e voltaremos a sorrir, pois, mais sábios, teremos aprendido com os erros, talvez não nossos, individuais, mas nossos, como sujeitos de uma coletividade que, em algum lugar da história, procurou defender a verdade frente ao poder econômico,