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Mostrando postagens de julho, 2015
as palavras ausentes... resta-me senti-las, na blogsfera ou na espera do reset . à cata do q escrever catando teclas no micro me intrigo na medida como me entrego ao incerto. tu tá tão perto, putz! como pode tal amor permanecer assim eu aqui, tu ali, embora afins! minhas condições, minhas capacidades, são cidades abandonadas, é certo. entendo tua hesitação. no momento, abrigo em asas de beija-flor beijos sem cumplicidade e voos sem destino. há um sino ao longe e uma sina. * * * tu pouco me enxerga e pouco me ouve não fui o q tu esperava ainda não sei o q houve te amo e sei q tu me ama mas a cama não vai resolver * * *
agora é só silêncio e temo q assim será quietude e saudade não a quietude contemplativa mas a incomodativa nem a saudade q aquece mas a q esquece agora é silêncio. além dos quilômetros q nos separam outros impedimentos : palavras q nos calam : dores suores frios – estremecimentos. talvez o meu silêncio um dia reencontre o teu e, na calma da alma, nossos olhares digam mais digam o q é meu, o q é teu, o q é de nós dois. q nossos olhares tragam a paz. depois, bom, a gente vê o depois... * * * neblina e solidão. maldito refrão de mais um inverno só lembrando de ti. mas é pobre minha versão. essa história de amor inatingível é falível e quase picaresca é ridícula, grotesca, e nada tem a ver com nós. por isso, a poesia se cala. ela se oculta no sentir. se não expresso na palavra é pq não posso deixar fluir tudo o sinto por ti em versos, em ramas. ou rimas. me calo no papel e ergo meu silêncio ao