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Mostrando postagens de janeiro, 2013

será?

a sociedade é elitista em seu discurso e prosélita                em seu recurso de estimular o proibido e coibir a iniciativa tornando o sujeito oprimido sujeito a alguma ação reativa * * * PAIXÃO te vejo           em todas as mulheres e revejo             nossos prazeres. prossigo. há muito no meu caminho semelhante a um ninho um recanto um encanto! mas tudo é perigo...

e é segunda!

a cidade q me adotou irá me devolver ao mundo como uma mãe ressentida q toca na ferida, mas não vai fundo. * * * CAOS o plano do universo está no verso                     do poeta só q ao inverso : as palavras do esteta reconfiguram o plano mas não alteram a ordem sequer organizam a desordem * * * eu q me angustio eu q falo pouco                       mas desvario eu q sonho contigo mas só olho para meu umbigo eu, covarde, q só ardo tarde, q escuto muito e q tenho o intuito                           de um mundo diferente eu q aprecio as mulheres e os melhores mesmo q               aos olhos de outra gente                                                   eles sejam os piores eu penso eu danço eu denso eu ranço eu não concordo com esta insânia de tornar o homem uma infâmia. * * * ENGANO nestas ruas sob várias luas vi teu rosto nas esquinas e, entre umas e outras esquivas, pensei ter te encontrado. errei        pela cidade e em to

verão

folhas de jornais                         ao vento diferente do outono quando plátanos                        em movimento poetizavam as ruas da cidade

domingo em família

a finitude               é irreversível logo       sejamos breves na medida do possível

inclusive os fios

o olhar vagueia                       vago entre os espaços q os edifícios permitem. nesta época as nuvens preocupam assim como a ansiedade e a expectativa ocupam os q andam pela cidade sem deixar traços                            nem dizer amém. a cada quadra                       quarteirão multidões se acotovelam mirando o chão enquanto o céu                        esparramado feito rampeguina permanece a descoberto                                     em cada esquina inclusive os fios. q ligam corações apesar do emaranhado.

lassidão

neste dia me basta              uma poesia                               vadia

e então?

o poeta na prosopopeia urbana também se engana. vê beleza onde há tristeza onde há ruína se arruína. o poeta            no cotidiano tem um plano q só não vai pro espaço porque o próximo passo é o dele.

chuva

de volta para casa flores amassadas                           sob meu pés. paro na esquina acendo o cigarro um e outro carro. mas meu pensar está em ti. e, nisto, me imobilizo na sinaleira. - não tenho como pedir a saideira caminho sobre as flores e a chuva volta a irrigar minha solidão.

putz!

a cidade se deteriora. calçadas mal cuidadas, automóveis demais. promessas desconectadas com a realidade. novas estruturas arquitetônicas sobre antigas estruturas, sem bom senso - vide o prédio ao lado do paraíso, q já deveria ter sido preservado mas, creio, há coisas mais importantes a serem debatidas nas reuniões do compach (ainda existe?). não política, sim à politicagem. administradores egóticos em todos os níveis, sem noção da humanidade - discursos vazios, descolados da prática. a cidade se deteriora. como toda a GRANDE cidade. basta caminhar pelas avenidas e pelas ruas - já q calçadas pouco existem. basta olhar nos olhos das pessoas q circulam pela cidade. afinal, é delas! é nossa! ao isolar-se, tendo o comando - econômico, político e social - é cômodo traçar um projeto. posar para a foto, com sorriso colgate e herança escoteira ou tradicionalista... paralelamente, há um agito. mas é preciso mais, é preciso um energizante. a cidade se deteriora. cai um símbo