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Mostrando postagens de abril, 2020
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A poeta TELMA SCHERER , natural de Lajeado (RS), nasceu em 30 de abril de 1979. Autora performática, publicou sete livros, sendo seis de poesia – o primeiro, Desconjunto , é de 2002, pelo Instituto Estadual do Livro (IEL), o mais recente é Squirt , de 2019. Suas pesquisas poéticas, explica, abordam “a poesia expandida, nas suas múltiplas manifestações e interlocuções com a performance”. Entre suas performances, Rumor da Casa , que integrou o projeto Estação de Leitura Social (SESC-SC), a programação da Sala Álvaro Moreyra e da Feira do Livro de Porto Alegre (RS), da Bienal de Arte e Cultura da UNE (SP), e do Psiu Poético, em Montes Claros (MG); Não alimente o escritor , uma intervenção urbana solo, em Porto Alegre (2010), e o Sarau Cênico, com o grupo Laboratório de Atuação, realizado no Hospital Psiquiátrico São Pedro, também em Porto Alegre (2004). * * * * * os milicianos mataram Marielle, mas eu estou aqui. os militares mataram Marighella, mas eu esto
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Nascido em Montenegro (RS), em 29 de abril de 1895, OLMIRO PALMEIRO DE AZEVEDO publicou, inicialmente, em periódicos da capital gaúcha, como o Almanaque do Globo e a Revista do Globo , e nos jornais O Momento , Pioneiro e Diário do Nordeste , de Caxias do Sul. publicou Veio d’Água , em 1926, e Vinho Novo , em 1936, que apresentam, de acordo com o poeta Jayme Paviani, em nota biográfica, “uma poesia sensível aos padrões estéticos dos meios literários da época e à vida da região”, que hoje, assegura, “adquire valor como manifestação cultural e histórica” (UCS/IEL, 1978). Depois de sua morte, a Editora da Universidade de Caxias do Sul (EDUCS) e o Instituto Estadual do Livro (IEL) editaram uma reunião de poemas já publicados em Vinho Novo ao lado de inéditos, organizados pelo autor: o livro chamou-se Vinho Velho e foi publicado em 1978. Olmiro de Azevedo participou intensamente do movimento cultural e do cotidiano da cidade e também de Porto Alegre: fez parte da fundação da Soci
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PAULO CÉSAR FRANCISCO PINHEIRO nasceu no Rio de Janeiro em 28 de abril de 1949. Compositor, letrista e poeta, é parceiro de Lenine (“Leão do Norte”), Edu Lobo, Ivan Lins, D. Ivone Lara, Joyce, Baden Powell, Pixinguinha, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Francis Hime e Maurício Tapajós (com quem compôs a clássica “Tô Voltando”, que virou “hino dos exilados” e ficou popular na voz de Simone), entre muitos outros. Seus poemas foram publicados em Canto Brasileiro (1973), Poemas Escolhidos (1983), Viola Morena (1984), Atabaques, violas e bambus (2000) e Clave de Sal – Poemas do Mar (2003). Publicou, ainda, Poemúsica (2008) e os romances Portal do Pilar (2009) e Matinta, o Bruxo (2010), e, ainda, Histórias das Minhas Canções (2010), o segundo volume da série que resgata a história da música popular brasileira. Pinheiro é autor de mais de 2000 composições, iniciada ainda na adolescência, com cerca de mil músicas gravadas.  Profissionalmente, iniciou a carreira com a gravaçã
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Considerado o líder do movimento parnasiano no Brasil, ALBERTO DE OLIVEIRA nasceu em 28 de abril de 1857, em Palmital de Saquarema, no Rio de Janeiro. O “artífice dos versos” chegou a cursar Medicina – foi colega de Olavo Bilac (1865-1918) –, porém formou-se em Farmácia, e, durante anos, exerceu cargos públicos voltados à educação. Também conhecido como “Príncipe dos Poetas” (sucedeu o amigo Bilac no concurso realizado pela revista Fon-Fon , em 1924), fez sua estreia com o livro Canções Românticas (1878), com poesias ainda ligadas ao cânone romântico. Em Meridionais (1884), Oliveira irá se confirmar como o ponto alto do parnasianismo mais ortodoxo: o objetivismo, o culto da forma, o olhar sobre a natureza (com identificação animista, significativo como tema), a linguagem castiça e a versificação rica – traços que serão confirmados nos livros posteriores: Sonetos e Poemas (1885), Versos e Rimas (1895) e na série Poesias (entre 1900 e 1928). Reconhecido cultor do soneto e