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Mostrando postagens de outubro, 2020
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Nascido em 31 de outubro de 1902, em Itabira (MG), o poeta CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE aprofundou as propostas do modernismo brasileiro. Ao lado do poeta Emílio Moura (1902-1971), fundou o periódico modernista A Revista , em 1925, que durou apenas três números. Em 1930, publicou Alguma Poesia , o primeiro livro, que teve edição de 500 exemplares, paga pelo autor, seguido por Brejo das Almas , considerados da primeira fase do autor, a irônica ou gauche . Em Brejo das Almas , embora mantenha o tom do primeiro, revela consciência da crise resultante da polarização ideológica dos anos 1930, que vai exigir dos intelectuais um alinhamento político, mas que antecipa a mudança de rumo a partir de Sentimento do Mundo , de 1940, quando o poeta é impactado pelo Rio de Janeiro, onde irá trabalhar como chefe de gabinete do Ministro da Educação, Gustavo Capanema e adotará a lírica social em seus versos, evidenciando a situação do indivíduo diante da multidão, na primeira metade do século XX. A fase
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A poeta STEPHANIE BORGES nasceu no dia 29 de outubro de 1984, no Rio de Janeiro (RJ). Publicou Talvez precisemos de um nome para isto (2019) – “poema longo, dividido em dez partes”, vencedor do Prêmio Cepe Nacional de Literatura de 2018 –, e tem poemas publicados nas revistas Escamandro , A bacana , Ruído Manifesto , Garupa e Pessoa . Jornalista, formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), traduziu obras de bell hooks ( Olhares negros , 2019), Jacqueline Woodson ( Um outro Brooklin , 2020) e Audre Lorde ( Irmã Outsider , 2019). Participa do podcast Benzina , com o antropólogo Orlando Calheiros. * * * ledo engano há um romantismo em chegar pelo mar e no entanto essas terras enganam desde o princípio portugueses tomaram a baía por outra coisa seu nome nasce num equívoco, eu rio e quem recebe a saudação do sal no ar as ondas intui movimento e não o peso das entranhas concretadas artérias de fluxo denso nas quais se esvaem vidas, hora
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NEI DUCLÓS nasceu em 29 de outubro de 1948 em Uruguaiana (RS). É poeta-escritor e jornalista, com livros de poesia, contos, crônicas, romance e ensaios, e textos publicados na imprensa brasileira, sites, blogs e redes sociais. Tem poemas e contos traduzidos para o italiano para a revista virtual Sagarana e poemas traduzidos para a revista Rattapallax , de Nova York (EUA). O primeiro livro de poemas é Outubro (1975) – em que reuniu poemas mimeografados que distribuía pelas ruas de Porto Alegre desde 1969; o segundo livro, No meio da rua , foi apresentado por Mario Quintana; o terceiro, No mar, veremos , por Mario Chamie, e, na sequência, Partimos de Manhã (2012). Publicou os romances Universo Baldio (2004) e Tudo o que pisa deixa rastro (2015); a coletânea de contos e crônicas O refúgio do príncipe – histórias sopradas pelo vento (2006, com ilustrações de Fábio Abreu); e, em 2014, o livro de ensaios Todo filme é sobre cinema (2014). No gênero literatura infanto-juvenil, publi