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Mostrando postagens de setembro, 2020
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O poeta SILVIANO SANTIAGO nasceu no dia 29 de setembro de 1936, em Formiga (MG). Conhecido ensaísta, foi também crítico, romancista e contista. Frequentou, em Belo Horizonte, o Centro de Estudos Cinematográficos (CEC), e contribuiu para a Revista do Cinema , veiculo para o qual idealiza a revista Complemento . Seus primeiros poemas são publicados no livro 4 Poetas , com Affonso Romano de Sant’Anna, Domingos Muchon e Teresinha Alves Pereira, em 1934. Em 1970 viria Salto , Crescendo durante a guerra numa província ultramarina é de 1978, e, em 1995, Cheiro Forte . No Rio de Janeiro, para onde muda-se no mesmo ano, obtém uma bolsa de estudos para fazer o doutorado na Universidade de Sorbonne. Durante as décadas de 1960 e 1970, foi professor visitante em diversos países; em 1969 publicou, em Nova York, a antologia Brasil – Prosa e poesia . De volta ao Rio de Janeiro, foi nomeado professor-associado da Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ) e depois tornou-se pesquisador da Universida
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MÁRIO BORTOLOTTO nasceu em Londrina (PR) em 29 de setembro de 1962. Poeta, publicou Para os inocentes que ficaram em casa (1997), Um bom lugar para morrer (2010) e O pior lugar que eu conheço é dentro de minha cabeça (2018) prosador, os romances Mamãe não voltou do supermercado (1996), Bagana na chuva (2003) e DJ – Canções para tocar no inferno (2010), as coletâneas Gutemberg Blues (2001) que reúne artigos escritos para os jornais Folha de Londrina e Correio Londrinense , e Atire no Dramaturgo (2006) com textos publicados no blog – além de textos escritos para o teatro, Atuou nos filmes Augustas , Ralé e No vazio da noite , e na série televisiva A Teia , escrita por Braulio Mantovani. Fundou o grupo de teatro Chiclete com Banana (1982), que depois mudou o nome para Cemitério de Automóveis (1987). No teatro, fez parte do elenco de Frida Kahlo (1996), dirigida por Fauzi Arap. Criou a Mostra Cemitério de Automóveis, em São Paulo, que lhe valeu o Prêmio APCA pelo Conjunto da O
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O poeta JOAQUIM MONCKS nasceu no dia 29 de setembro de 1946, em Pelotas (RS). O primeiro livro, a plaqueta Ensaio Livre , é de 1973. Depois, entre outros, vieram Força Centrífuga (1979), O eu aprisionado (1986), O sótão do mistério (1992), O poço das almas (2000), Bula de Remédio (2005) e Confessionário – Diálogos entre prosa e poesia (2008). Oficineiro de Poesia, coordena a Casa do Poeta Brasileiro (POEBRAS), faz parte da Academia Rio-Grandense de Letras, da Academia Sul-Brasileira de Letras, da Academia Literária Gaúcha e da Estância da Poesia Crioula e outras instituições voltadas à literatura. Foi um dos integrantes do Grupo dos 15 Renascidos, que publicou a revista Caosótica (criada em 2005). É advogado e professor, agente literário, declamador, conferencista/palestrante e ensaísta. Foi deputado estadual e é oficial da reserva da Polícia Militar (PM). * * * A ASA DO FUTURO   O pássaro rufla entre ramas. Alça-se ágil no espesso de folhas. Sopra a natureza ext
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ELIANE POTIGUARA nasceu em 29 de setembro de 1950, no Rio de Janeiro (RJ). É escritora, poeta, professora, ativista indígena e contadora de histórias. Seu livro mais conhecido é Metade cara, metade máscara (2004), mas também publicou A terra é mãe do índio (1989), Akajutibiró: terra do índio potiguara (1994) e Sol do pensamento (versão e-book, 2005), e para o público infantojuvenil os livros A cura da terra (2015), O pássaro encantado (2014) e O coco que guardava a noite (2004). Escreveu sete livros, tem publicações em diversos sites, antologias e e-books, e recebeu prêmios – entre eles o PEN Club da Inglaterra e do Fundo Livre de Expressão, dos Estados Unidos. Participou de diversos congressos literários e sobre direitos humanos no Brasil e no exterior. É formada em Letras (Português-Literaturas) e Educação pela UFRJ, especializada em Educação Ambiental pela UFOP; fundadora do GRUMIN / Grupo Mulher-Educação Indígena, é membro do Comitê Intertribal, Instituto Uka, Ashoka, E
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Um lugar para se emocionar Mesmo sobre ruínas, por que não agora? Lugar 1 Sempre ouvi dizer que a mentira tem perna curta, o que alguns protagonistas miméticos dos dias de hoje insistem em querer desmentir. Faz horas que somos enganados, engambelados, iludidos, enredados, engazopados e não sei o que mais, por uma narrativa delirante que, na maior parte dos trechos, supera o absurdo – e experimentamos duras consequências cotidianas, pois tudo parece contrariar a expectativa lógica. A “construção da verdade”, como midiaticamente assistimos, tem resultado em monumentais distorções, já que o cansaço físico de grande parte da população se sobrepõe ao exercício do pensar; uns apenas cansam de respirar por trás das máscaras, outros estão exaustos por redobrar os esforços e tentar evitar que a ignorância predomine, muitos sempre estiveram. Seja exagerando a verdade, seja diminuindo-a, permanecemos diante de secular paradoxo: quando se diz a verdade, mente-se, quando se mente,