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Mostrando postagens de 2015
eu curto umas cidades q nunca visitei e outras tantas em q estive e por elas transitei em q deixei minhas pegadas meu coração e os meus versos. eu curto umas cidades e também umas pessoas e quero conhecer ainda mais. * * * embora saiba como te perdi desconheço como te conquistei. decerto não esperava q eu fosse como sou. eu ainda te espero ouvindo um soul. * * * dedos sob os óculos maquinalmente carros na esquina agressivamente e a janela aberta às vozes das calçadas – indolentes. dói a cabeça como a noite. o vento não inventa não há nada de açoite. meu coração, eu calo, ímpar sem o mesmo embalo. minha lembrança até tenta mas tua presença se esfumaça. e eu aqui, diante da vidraça. * * *
as palavras ausentes... resta-me senti-las, na blogsfera ou na espera do reset . à cata do q escrever catando teclas no micro me intrigo na medida como me entrego ao incerto. tu tá tão perto, putz! como pode tal amor permanecer assim eu aqui, tu ali, embora afins! minhas condições, minhas capacidades, são cidades abandonadas, é certo. entendo tua hesitação. no momento, abrigo em asas de beija-flor beijos sem cumplicidade e voos sem destino. há um sino ao longe e uma sina. * * * tu pouco me enxerga e pouco me ouve não fui o q tu esperava ainda não sei o q houve te amo e sei q tu me ama mas a cama não vai resolver * * *
agora é só silêncio e temo q assim será quietude e saudade não a quietude contemplativa mas a incomodativa nem a saudade q aquece mas a q esquece agora é silêncio. além dos quilômetros q nos separam outros impedimentos : palavras q nos calam : dores suores frios – estremecimentos. talvez o meu silêncio um dia reencontre o teu e, na calma da alma, nossos olhares digam mais digam o q é meu, o q é teu, o q é de nós dois. q nossos olhares tragam a paz. depois, bom, a gente vê o depois... * * * neblina e solidão. maldito refrão de mais um inverno só lembrando de ti. mas é pobre minha versão. essa história de amor inatingível é falível e quase picaresca é ridícula, grotesca, e nada tem a ver com nós. por isso, a poesia se cala. ela se oculta no sentir. se não expresso na palavra é pq não posso deixar fluir tudo o sinto por ti em versos, em ramas. ou rimas. me calo no papel e ergo meu silêncio ao
escrevi dois poemas ontem à noite. não salvei, os perdi, para o alívio dos renitentes leitores . * * * as palavras ausentes... resta-me senti-las, na poética  blogsfera ou na espera técnica do  reset . em busca do q escrever, catando teclas no micro, me intrigo na medida em q me entrego ao incerto. mas, por falar nisso, estamos tão perto, putz! como pode tal amor permanecer assim! é certo q minha condição, e minhas capacidades, no momento, são cidades abandonadas. aceito tua hesitação. por ora, abrigo em asas de beija-flor beijos evanescentes e voos sem destino e sem marcada hora. há um sino ao longe e uma sina. * * * ao me preparar para dormir, a chuva retardou meu movimento. olhei-a mais um momento e, de repente, senti, o meu mais puro sentimento. * * *
BLUES na solidão da noite escura escrevo estes versos em busca de minha cura. reflito sobre o dia sobre tudo q se esconde quando me sinto aflito e fica tudo em aberto e nada é certo tudo é um momento tudo tem seu tempo e é assim : tudo se esconde. eu, em conflito, sobre o asfalto. mas, tudo bem, se eu falto, fica o verso. * * * DOMINGO chove. meu amor está vindo chapinhar nas calçadas comigo * * * neblina de outono versos sem sono * * * a vontade de dormir a vontade de sair de mim a primeira me dá vontade de construir uma nova trama a segunda de ir pra cama pq sempre assim? * * * toca um blues. eu já me sinto no balcão. logo olho o relógio e digo não. ajeito as cobertas acomodo os pesadelos e aquele blues fica. toca de novo, pls! * * *
VIRTUAL tu me vê eu te vejo tu me toca - eu também. mas, neste momento, somos fantasmas nestas noites quentes de um outono quase irreconhecível. e ainda sem uma solução exequível. * * * encurralado na esquina na academia nos bares e nas rodovias ambulâncias e viaturas com as sirenes sob minha janela q queria ouvir apenas as cigarras. * * * não basta o q vejo por isso a poesia *  * *  há luminosidade nas folhas depois da chuva antes, apenas a brisa * * * eu, como ser transgênico, me dou ao direito, de me manter cínico * * *
não tenho mais poesia neste dia me falta alegria sobra nostalgia não tenho o q dizer não quero ler só quero viver o q eu puder ao lado teu. * * * tua quietude sempre me cala mas tua fala sempre me ilude no bom sentido! * * *
não lamente-se não lamente a solidão faça dela instrumento de aproximação de si somente sua mente suavemente * * * da minha janela vejo dedos decepados com sangue escorrendo. (repito um poeta,eu sei.) de uma hora para outra, dos dois lados da rua sumiram os pardais. (borboletas, já faz tempo.) mas, ouço uma cigarra solitária no caos ensolarou-se a sombra. requentou-se o asfalto. é de manhã o zumbido dos motores me desperta e prenunciam novas mortes a partir da urbanidade. claro! fios têm preferência, embora enrolados, antiestéticos, justificados pela necessidade de uma convivência artificial enquanto a natureza, q apenas ali está, é sacrificada por essa necessidade de um simulacro de aproximação. medo! amanhã é o meu lado da rua... espero q não... tomara q chova... não três, mas dez dias sem parar...
diariamente eu curto links dos amigos dos conhecidos e dos estranhos (faz tempo não curto drinques com amigos!) diariamente eu acordo eu levanto eu me encanto com as árvores diante da janela e com as pessoas e seus afazeres diariamente eu recalcitro eu reclamo eu me recrimino eu desanimo e logo em seguida me reanimo perdoo e sigo em frente diariamente tomo banho escovo os dentes arrumo a cama procuro escrever ao menos um poema a fim de evitar algum problema diariamente repasso minha vida no velho estilo 'chavão' penso no futuro e na minha salvação diariamente penso em ti sonho contigo converso comigo sinto tua falta e te amo mais e mais diariamente...
A SEMANA eu, na segunda-feira, repetindo-me sem eira nem beira, acredito numa terça-feira mais faceira. * * * na quarta-feira, estou no meio: manter o pé no freio ou acelerar intensamente entrando na quinta com toda a pinta, resplandecente! * * * aí, é sexta. e muitos chamam para a festa. alguns ainda reclamam, q mais uma semana passou, rápida demais, quente demais, trabalhosa demais. ainda assim, a sexta-feira é o prenúncio da euforia do fim de semana. sexta, sábado e domingo, trinômio da alegria. de tristeza ou de cansaço, nem um pingo. o q vale é um beijo e um abraço! * * *
CHAMA (14.2.2015) depois de ontem, talvez tu não ligue mais. é provável q desapaixone-se, ainda q lentamente, já q o amor era tanto! talvez eu devesse sumir da tua vida lamber a ferida por mim mesmo provocada e ficar no meu canto. até q um dia, quem sabe ainda nesta existência, possamos nos encontrar sem  dor, sem resistência em aceitarmo-nos um ao outro como reais amantes. como quando era antes de tudo ser estilhaçado por um ato equivocado provocado por mim, ontem. * * * não perdi a poesia mas o olhar poético de enxergar a vida sem o olhar métrico * * * SAUDADE nossa! quanta coisa me assombrava quando eu, ali, sentado, olhava pela janela, e me admirava com as árvores balançando suas folhas por insistência da brisa das manhãs... * * * A PERDA a dor é profunda e o arrependimento, maior. não sei se fico ou se piro, não sei o q é pior. * * *
SOBRE O FIM para todo o fim existe um sim * * * o fim corpóreo é o único registrado. tu continua a me amar aqui e eu do outro lado. * * * como um todo, o fim é apenas um recomeço. e deve ser assim até haver um novo fim! * * * chegou ao fim e não entendeu. esperava apenas saber no q deu o q fez o q deixou de fazer. e continuou sem entender. * * * há muito caminho a ser percorrido muito vinho a ser bebido muito churrasco a ser compartilhado e um son(h)o a ser desfrutado. há muita história a ser contada muita água a ser derramada muitos chás, muitas torradas e um amanhecer apaixonado. a rima, agora, não vale nada! mas, talvez não haja tempo para esperar a madrugada. * * * v tocou no meu ser de uma maneira q eu passei a ser verdadeiro antes do ato derradeiro * * *
não tenho mais poesia neste dia me falta alegria sobra nostalgia não tenho o q dizer não quero ler só quero viver o q eu puder ao lado teu. * * * tua quietude sempre me cala mas tua fala sempre me ilude no bom sentido! * * * preciso conversar com alguém mas só consigo escrever. quem sabe, alguém do além? * * * escrevo e reescrevo mas não vejo talvez tenha q reescrever...
se o dia se configura em branco renitente é preciso colori-lo. q haja tinta suficiente! * * * trovões e o silêncio da madrugada. contradições q não dão em nada. * * * eu posso dizer o q tenho pra te dar mas a distância me impede de mais me entregar fico à espera da felicidade nesta cidade em q só encontro esquinas vazias e declino. nesta altura do campeonato jogo a bola para o mato e aguardo o juiz sinalizar o fim do jogo. e me sinto vencedor mesmo q a dor tenha feito parte da partida. * * * meu coração não quer tempestade mas, na interpelação, não tem outra realidade q não a tua presença meu abraço, tua diferença. * * * me sinto predisposto ao gosto * * *
dói o suficiente a distância já q povoa-se a mente  de fantasmas e  acumula-se o peito  de ânsia * * * cigarras na madrugada? uma outra olhada pela janela e reforço meu amor por ela. - o já dito e o já escrito e repetido. talvez fique o dito pelo não-dito e este olhar pela janela seja apenas uma sequela do intenso sentir. * * * já é noite e o silêncio é quebrado pelo ronco dos motores. já é noite e a solidão é invadida por horrores. * * *
chove. e a cidade se intumesce. faz dias q, ressequida, ela se recolhe, ferida. mas, tudo parece bem! ela não fenesce, e não há como. há queixas de todos os lados, desde a ordem mundial até a administração municipal todos são responsáveis pelos mesmos motivos hábeis de resolver esta situação. o cidadão, o administrador, o técnico, o sonhador. todos são responsáveis pelos mesmos motivos hábeis de resolver esta situação. há vidas lá fora precisando de água agora mas hoje é sábado, fica a decisão para segunda, ou não, quem sabe, terça ou quinta, quem sabe a taxação da água q salvaria uma multidão? e chove. * * * cumulus nimbus se acumulam e eu, no bus * * * como eu queria tua companhia! mesmo indireta ela seria perfeita.
CANTILENA domingo de saudades domingo de nova possibilidades domingo q tu não liga e não surpreende domingo (de) cantilena q reincide domingo (de) almoço em família domingo e o mundo é uma ilha domingo sem futebol domingo com sol domingo dia de bingo domingos como tantos domingos entre prantos e cantos * * * TELEFONE o q eu apreciaria, no momento se concretizaria em um “alô!” * * * aqui estou na madrugada sem eira nem beira na estrada das palavras q me conduzem ao inferno e ao céu. * * * falo comigo e também contigo quando escrevo. antevejo o perigo mas não (me) previno. mesmo quando opino, ainda assim me contenho. q porra é essa! saber coisas e calar a boca! sei q os q têm só querem saber dos que têm não querem saber de ninguém q não tem não querem saber de “alguém”. então, me calo. e minha poesia busca outros caminhos mas inv