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Mostrando postagens de dezembro, 2012

desencontro

por muito menos                          q isso fiquei louco por muito              muito pouco mesmo andei a esmo vivi no enguiço fiquei irritadiço mas desanuviei                        quando te reencontrei

redenção

as árvores embriagadas pela chuva me absolvem dos passos trôpegos nas antigas calçadas. * * * chove, chove, mas, fique calma! tudo o q ocorre é para lavar a alma.

s/ título

atraí e as traí nada muito diferente de toda gente também traído depois de atraído nada muito diferente de toda gente

da janela

o mundo               lá fora é uma massa sonora na cacofonia subscrevo meu dia enquanto a noite                         não vem... e o q ela tem? ruídos          silêncios doídos a espera              por um outro amanhecer a dança das esferas                               e um novo bem-querer

gama3

oi, esta noite foi pra lá de especial  e gostaria de compartilhar com aqueles q me acompanham no blog e também pela vida. houve a formatura do cetec e, entre as quatro turmas, uma delas, me teve como professor homenageado. quero deixar claro q meus alunos - de forma ampla, geral e irrestrita - são o q me move. mas tenho um carinho muito grande pela gama3, q não exclui, em hipótese alguma, as turmas anteriores ou as q hão de vir. 25 meninas, 7 guris. queridos, atenciososo, educados, inteligentes. talvez alguém vá dizer, 'como assim, q adolescentes são esses?'. sim, eles fizeram eu acreditar q o mundo pode ser diferente, embora os revézes do ano tenham sido punks. e, nesta noite, terça, dia 11, esta crença foi renovada. além da referência como homenageado, eles ainda proporcionaram outra homenagem: todos, ao subir ao palco, fizeram questão de me abraçar. isto foi realmente desestruturador, emocionante pra caramba! isto me faz pensar q minhas escolhas, apesar das contr

então!

olho minhas mãos. - mãos de velho. ergo a cabeça. - estrelas mortas sobre ela. tudo renasce ou    tudo finda? não sei ainda o q me cabe, e o universo sabe quais as portas                       a serem abertas após as emoções se esfarelarem e as gerações se danarem? olho minhas mãos. e nelas vejo o presente                                    o passado os talvezes e os nãos. e rio...           à beça.

memória

não lembro o q esqueci mas não é diferente do q vi                     vi me pergunto: onde errei? e aí entendo q nunca soube onde me meti

ôps!

a existência humana na sociedade em q transito me reduz ao drama de eu não ser. q se foda a problemática! cogito,,, a simbólica relação eclesiástica do pecado original o instinto de morte freudiano e o caráter econômico leninista! ainda quero nesta vida ser

antes do fim do mundo

abandonei a noite mas         acontece q a NOITE não se furta não dá trégua - só me aquece. ausente, enquadro-me à janela. lá fora a vida vibra...                   as máscaras...                                         a tela... não quero a vida medida pela cartesiana régua! quanto mais avanço                                no tempo mais aguento o ranço                      o tranco dos q querem frustar                                meu sentimento. olho para os lados                            e lamento,                                           soturno, a incompetência, de quem desconhece o dia                                     a ciência                                     a poesia                                     o noturno                                                   e a inteligência.