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quero dar a volta ao mundo. mais do q em 80 dias. mas, por enquanto, dou a volta na quadra. * * *
PELA JANELA a visão do telhado envolve um lado de nostalgia q eu não sabia * * * esta chuva e este vento e este invento em forma de palavra. meu amor! eu te chamo, eu te amo, e continuamos nesta lenga-lenga uma pendenga q parece não ter fim a não ser o nosso. enfim! * * *
esqueci o q ia escrever daí, pensei em rever o q não lembrei, e percebi q a memória é uma história difícil de lidar. o melhor é flanar no q a consciência oferece no momento. nenhuma ciência me conforta, sequer confirma, o q foi dito e esquecido. só lamento! mas sei q não mais te importa. ao q parece, a existência é um elo entre o ido e o q foi perdido e, o q nos conforta, é o vivido. * * * incrível! um outro se vangloria de ter 100 composições sobre a solidão e o amor . eu adoraria apenas ter 100 sensações do meu amor e nenhuma dor. - se fosse possível! * * * ocupo meu tempo dedilhando o teclado sem um ser corpóreo ao meu lado a não ser os meus fantasmas, q, se não houver contratempo, não deixarão miasmas. * * * NOTIVAGANDO em casa, a mente divaga. não caminha, mas viaja. madrugada adentro, passa pelo centro, uma esquina, uma vaga, um espaço aberto, por certo uma oportunidade; uma asa q abrigue alguém incerto, q não

não é de hoje

SOLIDÃO incorro em erros besteiras falas gestos. mas, amo. AMO! como nunca amei ninguém! e se  te cala e não diz nada sobre isto fico a observar meu calo e o galo q adquiri ao encontrar a porta do armário. q parece q eu nunca vi! * * *
BLUES deixo minhas unhas sob o balcão do bar palhetas de baixo - sonhadas - e minhas angústias. estas não me deixam e me acompanham de volta ao lar onde as acomodo sob o travesseiro até as reencontrar no lindo amanhecer. * * * AMIGO desconfio da minha consciência. tô no vazio da existência. confio em ti mas às vezes hesito em tua confiança em mim. * * * BUG não posso confiar na máquina q está à minha frente. devo acreditar na bic e na minha mente. * * *
enquanto caminho trilho minha ladainha outras vezes na caminha sozinho. - a não ser q tu ofereça tua companhia. * * * RIP contemplo meus feitos - q não são muitos - mais os meus defeitos. um olhar ligeiro e tudo está feito. * * * BRANCA ILUSÃO toda vez q te encontro tremo. tu me analisa,   e eu me anarquizo, pq não tenho mais siso muito menos juízo pq chegar perto do extremo tranquiliza. * * * DA JANELA as folhas das árvores dançam à brisa primaveril. alguns idiotas buzinam não sei pq! também não sei pq me preocupam! * * *
pensei em vários poemas para te oferecer mas, entre tantos problemas, ao entardecer, só pude escrever : te amo! * * * cabelo curto eu curto em mim e em ti assim como alguma situação q me dê noção ' e nada vai conseguir mudar o q ficou quando penso em alguém só penso em v e aí então estamos bem.' * * * ouço, quieto, opiniões contraditórias de pessoas várias cheias de certezas e fico inquieto. lamento a perda da beleza. * * * EM CASA ausente do meu corpo num instante num rompante aqui, calado, sentado, à mesa do bar, ouvindo disparates, * * *
a intolerância me faz mal a ignorância ainda mais e coisa e tal. ver as pessoas tratando mal os animais a natureza e os sinais me fazem acreditar em loas. q merda! *  * *
nesta acrópole caxiense não mais de talians mas também não de calibans e estrangeiros de cores diversos expresso meus versos 180 metros acima do mar duas ou três quadras distante do bar a esta acrópole leniente preconceituosa e exigente dedico o meu flanar e meu esforço físico no trabalho e no poetizar. enquanto isso contenho meu atrapalho. * * *
procuro aquietar-me na inquietude enquanto a chuva desenha  na janela traços daquela q me faz sorrir q me faz cantar q me enleva a ponto de acreditar q a vida - mesmo para quem duvida - é um benefício e q não é difícil sonhar. * * * as máquinas perfuram o asfalto abrem cicatrizes nas artérias urbanas. o trabalho iniciou pela manhã e agora a lua ilumina a cidade. as famílias aguardam  a volta dos trabalhadores e uma ínfima e escrota parte da população se revolta com o barulho com o entulho q não difere da porquice com q tratam a área central mas,         não, a culpa é das autoridades, q resolveram perfurar as ruas para tentar melhorar a cloaca citadina e não se dão conta q a merda corre sob o asfalto e o verniz da população feliz. * * *
no teu ritmo toco minha bossa mas       nas madrugadas me volta maysa e e a fossa. imprimo minha melancolia na melodia                  de luís verso minha alegria com a espontaneidade de tulipa ruiz! são paradoxais os estados de espírito diferentes do estado crítico e o dia traz mais cacofonias q as harmonias de itamar e cias. * * *
EI! (POEMA PRIMAVERIL) quebra meu galho mas não quebre o galho            da árvore ela compartilha o fruto de sua natureza. pense na beleza, no conjunto, na partilha. quebre o meu galho mas não o dá árvore. * * *
CORES NA 18 entre o cinza do asfalto e o azul do céu o ipê roxo * * *
q saco estes problemas do dia a dia - esta cacofonia! poderia muito bem ser feliz viver da poesia e da doçura de tua voz mas, ao invés, tenho q aturar cobranças e rever (ter) o saldo bancário * * * o sol voltou as nuvens estão em trânsito se eu hesito é porque me inquieto com o q restou... (a lembrança da tua voz ao telefone) * * * pensar sem pensar será mesmo meditar? * * * dois dias fechado em casa apenas olhando pela janela dois dias fechado! ah, como dói não te ter ao meu lado! * * * abrir os olhos ao amanhecer é diferente de abrir os olhos ao entardecer * * * na verdade, nesta tarde, só queria a metade do teu corpo ela me bastaria! * * * agora mesmo me surgiu um pensamento. se fosse outro momento, eu estaria ausente. mas, como eu formulei, aqui estou. o mesmo. não precisa entender... * * * q amor q tenho q me vejo pequeno q me pego ser
NOITE saio à noite para curtir minha dor minha melancolia meu amor! não saio para encontrar alguém saio para ir além da minha letargia passeio pelas ruas; encontro esquinas e encantos e devaneio em cada canto me desvio do perigo de ser encontrado fico na minha evito a linha tomo minha cerveja e, antes q eu perceba, estou em casa, não diante da telinha, mas, da entrelinha * * * não entendo o q tu faz comigo! em um momento, me sinto acolhido, embalado, em outro, parece q fiquei de lado. * * * a luz da rua tem sua magia de onde estou ela não me angustia aliás, me alivia! * * * há quem pense q viro vampiro quando as luzes da cidade sombreiam as sombras. no meu apartamento a televisão não funciona, o q aciona a minha escrita. indiscreta, como para todo poeta, a palavra se estabelece na tela e merece atenção. então, meu irmão, tenha um bom sono. enqua
no início da madrugada penso  q fazer uma retirada não tem nada a ver * * * BLUES venha logo, meu amor, venha logo. as coisas estão complicadas, comer torradas pela manhã, e à noite comidas requentadas venha logo, meu amor, venha logo. minha roupa já está estragada minha alma, 'tá pra lá de remendada meu coração já bate menos de quando eu tinha 20 anos venha logo, meu amor, venha logo. 'tá difícil subir as escadas com as sacolas do supermercado 'tá complicado querer dar umas escapadas venha logo, meu amor, venha logo. * * *
de repente, me vejo à mesa (onde já me achava há um bom tempo! fora de mim.) na esquina aqui diante a cidade voa a alma flana a consciência plana o mundo soa sobre a represa do sentimento q,   neste instante, é muito, muito mais do q um lamento, embora role um blues neste momento * * * JANELA pássaros passam e pousam na árvore em frente sem se dar conta de mim e, putz,  ainda cantam! * * * a primavera vai chegando ao fim e os ipês amarelos se despem - naturalmente, como quando os amantes se despedem * * * tu não me escreve mais saiu da minha lista de amigos não acessa o facebook nem retorna minhas postagens. tenho q lidar com meus 'ais' evitar quaisquer perigos cuidar do meu look e me prevenir das aragens. * * * note aquele urubu no alto do prédio. perceba a beleza da natureza em algo quase surreal numa paisagem contaminada pela urbanidade repleta de assédio para o teu olhar te contagiando pelo não natural enquan
amo todas estas formas de expressão. amo viver com tesão. amo estar a ponto de bala, de não recuar diante da bala q parte de uma agressão. amo estar junto contigo amo viver em perigo se for para estar ao teu lado grudado namorandinho bem juntinho, sem nos preocuparmos com o vizinho ou seja lá com quem for!
agora, o q sinto me transporta para aquém da porta. sabe-se lá, se em alguns segundos eu estarei além dela, sem curtir a janela. * * * tu me desestabiliza com tua leveza com tua beleza. * * *