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Mostrando postagens de fevereiro, 2020
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PAULO MENDES CAMPOS nasceu em 28 de fevereiro de 1922, em Belo Horizonte (MG). Poeta, cronista e tradutor, enveredou pelas faculdades de odontologia, direito e veterinária, além de ingressar na Escola Preparatória de Cadetes, em Porto Alegre, a fim de tornar-se aviador – o voo não durou um ano. De volta a Minas Gerais (passou parte da infância em Cachoeira do Campo e São João del Rei), dirige o “Suplemento Literário” da Folha de Minas e forma um grupo literário com Otto Lara Resende (1922-1992), Fernando Sabino (1923-2004) e Hélio Pelegrino (1924-1988). Muda-se para o Rio de Janeiro em 1945, onde passa a atuar como jornalista e cronista no Correio da Manhã , O Jornal , Diário Carioca e Manchete . Dois anos depois ingressa no serviço público e, mais tarde, torna-se diretor da Divisão de Obras Raras da Biblioteca Nacional. É no Rio de Janeiro que publica o primeiro livro de poemas, A Palavra Escrita , em 1951.  Com o livro  O domingo do mar azul , de 1958, ganhou o Prêmio A
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Incluído na Geração de 45, o poeta GEIR CAMPOS nasceu em São José do Calçado (ES) no dia 28 de fevereiro de 1924. Ao lado de João Cabral de Melo Neto (1920-1999), Paulo Mendes Campos (1922-1991) e Hélio Pelegrino (1924-1988), entre outros, é considerado pelo crítico literário Alfredo Bosi como “um dos ‘virtuoses’ de sua geração” (2000, p. 467) Combateu na Segunda Guerra Mundial e foi piloto da marinha mercante. Bacharel em Direção Teatral (FEFIERJ/MEC, hoje UNI-RIO), é mestre e doutor em Comunicação Social pela Escola de Comunicação da UFRJ, onde lecionou. Na década de 1950, ao lado do poeta Thiago de Mello (1926), foi responsável pelas Edições Hipocampo, em Niterói, onde foi diretor da Biblioteca Pública Estadual. É o autor da letra do hino oficial de Brasília. Escreveu cerca de 30 livros – poesia, contos, peças teatrais, obras de referência, literatura infanto-juvenil, ensaios e teses. É autor de recriações de obras de Rainer Maria Rilke (1875-1926), Bertold Brecht (1898-195
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Foto Marcelo Bonvicino O paulista RÉGIS BONVICINO nasceu no dia 25 de fevereiro de 1955. Entre 1975, quando publicou Bicho Papel – que tinha a ditadura como tema principal – e 2013, com Estado Crítico , o poeta traduziu, entre outros, versos de Oliverio Girondo, Charles Bernstein, Robert Creeley e Michael Palmer, além de reunir poetas contemporâneos chineses em Um barco remenda o mar (2007), dar atenção às crianças ( Num zoológico de letras , 1994), e divulgar para o mundo a poesia brasileira, com a coletânea Nothing the sun could not explain/ 20 contemporary Brazilian poets , organizada com Michael Palmer e Nelson Ascher (1997), com duas edições esgotadas. Para 2020 está prevista a publicação de A nova utopia , mas o leitor-ouvinte pode conhecer Deus devolve o revólver , o álbum sonoro com 20 poemas inéditos e outras interpretações, com leituras de Caroline De Comi e Charles Bernstein, gravado entre março e julho de 2019 e disponível nas plataformas virtuais – em 2016
A produção do porto-alegrense JOSÉ BERNARDINO DOS SANTOS (20 de fevereiro de 1845/1848-1º de fevereiro de 1892) é extensa, porém, é rarefeita na memória de Caxi as do Sul, onde passou a morar desde 1884, aos 39 anos. Transitou, como muitos, pela poesia e pelo jornalismo, pelo ensaísmo e pela crônica; foi orador, contista (ou conteur , como diz o biógrafo José Spadari Adami) e romancista, autor do indianista Quadros da vida selvagem: I-Juca Pirama, poesia de A. Gonçalves Dias (1869), vertido em drama especialmente para a atriz dramática Angelina Marquelou (1869), e A douda (1870). Em Porto Alegre, trabalhou nos jornais Atualidades (1867-1868) e O Riograndense  (1868). Foi editor e redator da revista Murmúrios do Guaíba (1870), que teria sido criada por divergência entre os membros da Sociedade Partenon Literário, da qual fazia parte como diretor da revista da agremiação. Guilhermino César (1908-1993) entende que a revista Murmúrios do Guaíba  tinha, como propósito, o “de se con
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O poeta alagoano LÊDO IVO nasceu em 18 de fevereiro de 1924, e, em 1943, mudou-se para o Rio de Janeiro. No ano seguinte, publicou As imaginações e, em 1945, Ode e Elegia , que recebeu o prêmio Olavo Bilac, da Academia Brasileira de Letras (ABL). Seguiram-se diversos livros de poesia, contos, crônicas, ensaios e romances, muitos deles premiados. Por vezes, Lêdo Ivo é considerado representante da Geração de 45 a partir do livro Acontecimento do Soneto (1948), que teve a primeira edição impressa pelo amigo João Cabral de Melo Neto (1920-1999), em sua prensa manual, na cidade de Barcelona, na Espanha. Duas de suas mais importantes obras, os poemas de Finisterra e o romance Ninho de Cobras , ganham o Prêmio Jabuti e o Walmap, respectivamente, em 1973. Em 2008 recebeu o Prêmio de Poesia Del Mundo Latino Victor Sandoval (México, 2008), em 2009, o Prêmio Casa de Las Américas (Cuba, 2009) e o Prêmio Rosalía de Castro, do PEN Clube da Galícia (Espanha, 2010), além de outras
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No dia 18 de fevereiro de 1940 nascia ARMANDO FREITAS FILHO , no Rio de Janeiro. Poeta, fez sua estreia em 1963 com o livro Palavra , que teve capa do artista plástico Rubens Gerchman (1942-2008) e edição particular. Em 1979, com Heloísa Buarque de Hollanda (1939) e Marcos Augusto Gonçalves (1956), publicou Anos 70 – Literatura . Num primeiro momento, sua poesia vinculou-se ao segmento marginal da Geração 60, depois à Instauração Práxis, derivada da poesia concreta; a partir de 1975 passou a explorar outras formas de fazer poético. Tornou-se curador da obra de Ana Cristina Cesar (1952-1983), por desejo dela, e organizou os livros póstumos da poeta carioca. Em mais de 50 anos de carreira literária, tem poemas publicados em espanhol, catalão, inglês, alemão e francês, em diversas antologias. Em 1980, publicou o livro para crianças Apenas uma lata , Prêmio Fernando Chinaglia; em 1985 ganhou o Prêmio Jabuti por 3x4 , mesmo ano em que publicou Breve memória de um cabide contrariad