renúncia

assim como fenecem
as flores no jardim
sob a garra asfixiante
do estio sem fim
observo o estertor de amores
no inverno de almas.

a mente costuma esquecer
como tudo começou
mas o corpo se ressente
da lembrança q ficou
do beijo mais recente
da carícia ardente
q o fim da história determinou.

movem-se os continentes
ainda q milimetricamente;
mudam as estações
e apertam-se os corações
quando a algaravia da paixão
é assolada pela fúria do furacão
da indiferença.

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