eu curto umas cidades
q nunca visitei
e outras tantas
em q estive
e por elas transitei
em q deixei
minhas pegadas
meu coração
e os meus versos.
eu curto umas cidades
e também umas pessoas
e quero conhecer ainda mais.
* * *
embora saiba como te perdi
desconheço como te conquistei.
decerto não esperava q eu fosse como sou.
eu ainda te espero ouvindo um soul.
* * *
dedos sob os óculos
maquinalmente
carros na esquina
agressivamente
e a janela aberta
às vozes das calçadas
– indolentes.
dói a cabeça
como a noite.
o vento não inventa
não há nada de açoite.
meu coração, eu calo,
ímpar sem o mesmo embalo.
minha lembrança até tenta
mas tua presença se esfumaça.
e eu aqui, diante da vidraça.
e eu aqui, diante da vidraça.
* * *
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