e então!

este sonho nem o refri paga!
saber q é possível conviver com pessoas de diferentes níveis - econômicos, intelectuais, sentimentais e o q quer q seja - não tem preço.
seja em sala de aula, no barbeiro, no boteco, nas ruas da cidade, no café aquele, considerado point da inteligência local, é bom demais.
custa-me acreditar na gregariedade entre os seres humanos, há anos, mas me admiro e me comovo quando vejo gestos individuais - e não processos midiáticos e multimilionários - darem certo.
outro dia, um amigo ofereceu um prato de comida para uma senegalesa q circula pelas ruas da cidade a vender bijuterias, toda linda, de vestidão colorido e exótico.
todas as noites ganho carona da instituição onde trabalho, mesmo q quem me ofereça more do lado oposto.
diariamente, um aposentado recebe um 'empréstimo' para jogar no bicho - e esta semana ele ganhou!
é certo, também, q, em alguns dias, a desolação é grande: dá vontade de mandar tudo à merda e recomeçar, principalmente quando a gente se sente como carniça sendo sobrevoada por urubus sanguinolentos.
mas, acima disso, paira sobre nós um sol amarelo estampado num fundo azul.
o calor...
as pessoas mais descontraídas, como sempre deveriam ser - eu, inclusive.
bom ter tempo para conversar com as pessoas, para senti-las.
bom se dar este tempo, mesmo com a lâmina dos compromissos pressionando nossas gargantas.
este sonho nenhuma multinacional paga.
aliás, detona.

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