chuva

de volta para casa
flores amassadas
                          sob meu pés.

paro na esquina
acendo o cigarro

um e outro carro.

mas meu pensar
está em ti.

e, nisto, me imobilizo
na sinaleira.

- não tenho como pedir
a saideira

caminho sobre as flores
e a chuva volta a irrigar minha solidão.

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