julho

caio no espaço vazio
nem à frente
nem para trás
sequer no cio.
quem sou?
onde estou?
as paredes restringem
os dentes se estriam
meus atos infringem
meus atos esfriam-se
diante da intolerância
e da ignorância,
e, confuso,
minha ânsia,
me deixa inerte.
ou, solerte!
 
* * *
 
as nuvens se movem
movem-se as pessoas
os automovem-se também
em várias direções.
em meu peito
bate um coração
mesmo na imobilidade
da estação.
 
 
 

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