novo jornalismo

'três décadas depois (de orwell, ou eric blair), isso se tornaria um grande dogma do Novo Jornalismo - colorir fatos e personagens com um aquarelista para chegar a uma verdade emocional e filosófica maior. até hoje, jornalistas se agarram a essa ideia de criar combinações, e escritores de talento como gail sheehy têm sido duramente criticados por fazer isso. para os tradicionais jornalistas e críticos do Novo Jornalismo, isso é a antítese da bem organizada técnica da pirâmide invertida, mas a história de orwell chuta as limitações da pirâmide para longe. jornalistas preguiçosos podem abusar de combinações, distorcendo fatos para transformá-los em fábulas. porém, orwell não está excluindo nem alterando fatos, mas reordenando-os, modelando o material bruto para torná-lo mais compacto e coeso, de modo que os arquétipos possam funcionar como personagens representativos, e que sua história mantenha sua força narrativa.' (marc weingarten, a turma q não escrevia direito, editora record, rj, 2010)

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