as nuvens
não pagam pedágio
cobrem o sol
q não evita o ar glacial
deste inverno
sem tua presença
o sol
aproveita as nuvens
e propicia um novo adágio
neste ritmo sempiterno
em q a crença
no amor jamais foi superficial
* * *
sento diante da janela
e do computador.
por ela
vejo o verde e as pombas e alguns edifícios
o céu e algo do horizonte físico.
pelo notebook
encurto as distâncias
de ti
e dos demais.
pela janela
descanso meu olhar.
tiro os óculos
coço a canela.
pelo computador
amenizo sub-reptícia dor
a q a distância
às vezes
dá trela.
* * *
não pagam pedágio
cobrem o sol
q não evita o ar glacial
deste inverno
sem tua presença
o sol
aproveita as nuvens
e propicia um novo adágio
neste ritmo sempiterno
em q a crença
no amor jamais foi superficial
* * *
sento diante da janela
e do computador.
por ela
vejo o verde e as pombas e alguns edifícios
o céu e algo do horizonte físico.
pelo notebook
encurto as distâncias
de ti
e dos demais.
pela janela
descanso meu olhar.
tiro os óculos
coço a canela.
pelo computador
amenizo sub-reptícia dor
a q a distância
às vezes
dá trela.
* * *
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