outra sexta
sol e lua formam um ângulo aproximado de 45 graus.
para a maioria, boa tarde; para alguns, bom dia; para os do 'outro lado do mundo', boa noite.
na esquina da andrade neves com a júlio, espero o transporte público enquanto admiro as flores no canteiro central.
o sol ameniza o frio incomum.
é a vez dele, tá certo, q não só anunciou-se como chegou aos berros, como comentou um amigo, aniversariante.
todo o tipo de reflexão é acolhida pelo cérebro, para q o coração não seja contaminado.
entre elas, o fato de a maldade imperar em relações cotidianas.
desde domingo regurgito a ação de uma pessoa, q insiste, metaforicamente, a jogar bolas nas minhas costas.
hipocrisia igual nunca vi.
o conceito de ética é vilipendiado quando a ouço pronunciar essa palavra.
e ela talvez não perceba q tudo sei.
cada gesto, cada ato, cada desacato.
pobre mulher - a frustração a fez assim.
sei q sou tachado de incompetente, relapso e outros quetais.
pelo menos, reservo-me o direito de me manter coerente na minha loucura, na minha fissura, na minha alegria.
não alimento rancor - cria rugas, entre outros malefícios.
procuro ver a vida com um olhar poético.
ou seja, desvinculado da burrice pragmática da inveja.
a banda sossega leão ecoa em silêncio: 'ei macaco, olha teu rabo, deixa o rabo do vizinho.'.
a intromissão da pós-modernidade provocou danos, já q o humano não estava preparado.
vejam o exemplo do jornal britânico q precisou fechar as portas por... falar demais.
e mentindo, ainda por cima.
fala-se de tudo e de todo mundo e quase ninguém olha para si.
sob o sol aquieto-me.
lembro-me do colunista q diz: 'os cães ladram, a caravana passa.'.
diria: as cadelas ladram e o osso continua sob os cuidados do treinador.
gente assim deveria ser banida da humanidade.
ao menos para deixarem de fazer mal aos outros, já q o bem é um conceito epistolar compartilhado q não reflete em sua postura cotidiana.
quer saber?
o texto está longo, esta história me deixa enojado.
vou caminhar, ao invés de esperar o transporte, e admirar as flores do canteiro central, sentir o sol e olhar a lua, tênue sobre a estampa azul.
a partida da atlantis deu certo.
alguns homens estão nas alturas.
outros, na sarjeta.
cada um é feliz a sua maneira.
para a maioria, boa tarde; para alguns, bom dia; para os do 'outro lado do mundo', boa noite.
na esquina da andrade neves com a júlio, espero o transporte público enquanto admiro as flores no canteiro central.
o sol ameniza o frio incomum.
é a vez dele, tá certo, q não só anunciou-se como chegou aos berros, como comentou um amigo, aniversariante.
todo o tipo de reflexão é acolhida pelo cérebro, para q o coração não seja contaminado.
entre elas, o fato de a maldade imperar em relações cotidianas.
desde domingo regurgito a ação de uma pessoa, q insiste, metaforicamente, a jogar bolas nas minhas costas.
hipocrisia igual nunca vi.
o conceito de ética é vilipendiado quando a ouço pronunciar essa palavra.
e ela talvez não perceba q tudo sei.
cada gesto, cada ato, cada desacato.
pobre mulher - a frustração a fez assim.
sei q sou tachado de incompetente, relapso e outros quetais.
pelo menos, reservo-me o direito de me manter coerente na minha loucura, na minha fissura, na minha alegria.
não alimento rancor - cria rugas, entre outros malefícios.
procuro ver a vida com um olhar poético.
ou seja, desvinculado da burrice pragmática da inveja.
a banda sossega leão ecoa em silêncio: 'ei macaco, olha teu rabo, deixa o rabo do vizinho.'.
a intromissão da pós-modernidade provocou danos, já q o humano não estava preparado.
vejam o exemplo do jornal britânico q precisou fechar as portas por... falar demais.
e mentindo, ainda por cima.
fala-se de tudo e de todo mundo e quase ninguém olha para si.
sob o sol aquieto-me.
lembro-me do colunista q diz: 'os cães ladram, a caravana passa.'.
diria: as cadelas ladram e o osso continua sob os cuidados do treinador.
gente assim deveria ser banida da humanidade.
ao menos para deixarem de fazer mal aos outros, já q o bem é um conceito epistolar compartilhado q não reflete em sua postura cotidiana.
quer saber?
o texto está longo, esta história me deixa enojado.
vou caminhar, ao invés de esperar o transporte, e admirar as flores do canteiro central, sentir o sol e olhar a lua, tênue sobre a estampa azul.
a partida da atlantis deu certo.
alguns homens estão nas alturas.
outros, na sarjeta.
cada um é feliz a sua maneira.
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