espera

enquanto espero por ti, vejo a chuva pelas frestas dos galhos da árvore q, imóvel, me observa da beira da calçada.
é pouco mais do q onze da manhã e a perspectiva é de um dia invernal, embora a primavera já tenha se pronunciado.
preguiça rima com delícia, mas é uma palavra q não pode constar na minha verborragia; afinal, há questões de literatura para serem decifradas, aspectos midiológicos para serem investigados e outras coisinhas q fazem a vida do professor valer a pena.
pena é ficar a tua espera.
não te ver, não te ouvir, não te sentir perto.
um chá, talvez?
talvez não dê tempo para tanto.
o mínimo é muito, o muito é tão pouco.
espero q tu entenda a chuva e a preguiça, e a escassez de tempo nesta espera, enquanto outras tantas coisas ocupam as horas.
volto-me para a janela, enquanto a caneta repousa sobre o papel, à espera de minha decisão.

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