aqui, ó!

tem dias em q nada parece funcionar.
e, na verdade, nesses dias as engrenagens silenciosas continuam engendrando os grandes planos da humanidade.
a ânsia pelo novo movimenta a areia movediça sobre a qual nos encontramos: é só prestar atenção.
sob o manto de silêncio q nos encoberta (apesar do ruídos dos automóveis e dos vizinhos do andar de cima; da paspalhice do sertanejo universitário e do tatibitati irritante dos corredores) é possível perceber q algo maior está sendo construído, antes q nos tornemos ausência.
saber de ti é um dos motivos q fazem a roda girar.
não saber de ti cria a sensação de um vácuo existencial em q não se encontra-se palavras para descrever.
ainda q a distância faça bem e seja vital para q as pequenas e grandes coisas se acomodem, ela dá a real sensação de q somos dois e q, para ser um, é preciso muito mais do q apenas querer.
movimento-me pelas calçadas úmidas pela neblina deste inverno q principia.
as marcas do meu calçado se desvanecem rapidamente, mas só eu sei o q se passava no meu coração quando dobrei a esquina daquele nosso beijo de despedida, na noite chuvosa e fria.
aqui, ó, gatos de pelúcia!
hoje é sexta e é mais uma noite, como outra qualquer, em q os sonhos fermentam e requentam a ânsia de viver...

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