s/ título
ESPÍRITO OLÍMPICO (!)
exaustão.
é árida a competição
só por medalha
* * *
INTRUSÃO
em cada palavra
minha despedida
como é difícil
viver a própria vida
* * *
p/ b.
v é intransigente
e eu também
mas o q sinto
me faz bem
* * *
estamos
no fim da linha
e a tarde
prenuncia a noite
logo, o frio e a escuridão
nos envolverão.
o q sabemos
o q sentimos
farão sentido?
o q vivemos
o q propomos
não será traído?
* * *
MA DEIXA...
rimas iguais
versos sem sal.
quero as ameixas amarelas
quero um barco sem vela
e madeixas como na aquarela.
ficar à deriva
mesmo q o mesmo
seja negativo
reativo,
abro outras possibilidades
aposto em novidades
e, se continuo sozinho
não é por um motivo comezinho
* * *
a cada volta
a vida revolta
danço
depois descanso
* * *
p/ r.
v me surpreende
pq me entende
eu disfarço
por não saber o q faço
* * *
INVERNO
nestes dias
de faces frias
enquanto penso
fico em suspenso
* * *
SAMURAI
apanho diariamente
da moral tacanha.
vejo a vida diferente.
o inusitado me assanha.
* * *
mortos na china
e na esquina.
chuvas torrenciais
e calor em tempos invernais.
* * *
FEITO TURISTA (TARDE ENSOLARADA)
as flores no canteiro central
diante da vitrine
fazem com q eu decline
dos cartões postais
* * *
faceira
ela desdém
no vaivem
da tarde brejeira
* * *
avulso
como as nuvens ao vento
sobre a cidade
me desintegro
me reinvento
assumo as formas
de quem me enxerga.
bom.
belo!
justo.
avulso e desajustado
fora desta sintonia higienizada
arrasto-me pelas calçadas
marcadas pelas secreções humanas
e os suores das mundanas.
olhares perdidos
eu encontro
mas não decifro.
palavras vazias
eu escuto
mas não entendo.
e sigo a descobrir
e sigo a sentir
a confiança a se abalar
diante de uma humanidade
q,
dia a dia,
se corroi
prestes a desabar.
isso doi.
exaustão.
é árida a competição
só por medalha
* * *
INTRUSÃO
em cada palavra
minha despedida
como é difícil
viver a própria vida
* * *
p/ b.
v é intransigente
e eu também
mas o q sinto
me faz bem
* * *
estamos
no fim da linha
e a tarde
prenuncia a noite
logo, o frio e a escuridão
nos envolverão.
o q sabemos
o q sentimos
farão sentido?
o q vivemos
o q propomos
não será traído?
* * *
MA DEIXA...
rimas iguais
versos sem sal.
quero as ameixas amarelas
quero um barco sem vela
e madeixas como na aquarela.
ficar à deriva
mesmo q o mesmo
seja negativo
reativo,
abro outras possibilidades
aposto em novidades
e, se continuo sozinho
não é por um motivo comezinho
* * *
a cada volta
a vida revolta
danço
depois descanso
* * *
p/ r.
v me surpreende
pq me entende
eu disfarço
por não saber o q faço
* * *
INVERNO
nestes dias
de faces frias
enquanto penso
fico em suspenso
* * *
SAMURAI
apanho diariamente
da moral tacanha.
vejo a vida diferente.
o inusitado me assanha.
* * *
mortos na china
e na esquina.
chuvas torrenciais
e calor em tempos invernais.
* * *
FEITO TURISTA (TARDE ENSOLARADA)
as flores no canteiro central
diante da vitrine
fazem com q eu decline
dos cartões postais
* * *
faceira
ela desdém
no vaivem
da tarde brejeira
* * *
avulso
como as nuvens ao vento
sobre a cidade
me desintegro
me reinvento
assumo as formas
de quem me enxerga.
bom.
belo!
justo.
avulso e desajustado
fora desta sintonia higienizada
arrasto-me pelas calçadas
marcadas pelas secreções humanas
e os suores das mundanas.
olhares perdidos
eu encontro
mas não decifro.
palavras vazias
eu escuto
mas não entendo.
e sigo a descobrir
e sigo a sentir
a confiança a se abalar
diante de uma humanidade
q,
dia a dia,
se corroi
prestes a desabar.
isso doi.
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