seleta
CAI NA REAL
como sempre
há de ser estóico
mesmo q não lembre
não seja paranóico.
* * *
INVERNO
chove
mas o q move
é a diáfana luz
por trás das nuvens
* * *
AMANHECER NO CONDOMÍNIO
pássaros
à janela
no andar de cima
o assoalho é passarela
* * *
por não ter carro
fui taxado
como excluído
- o mais doído
foi ter ouvido
de um amigo querido.
nesta sexta
de chuva e pagamento
saboreio o momento
de independência
a sobrevivência
me exime
deste regime
de subserviência
ao automóvel
chapinho nas poças
das calçadas mal reparadas
e sorrio
quando pulo o meio-fio
* * *
hipnóticos pingos
na calçada
o futuro
está fora de minha alçada
como sempre
há de ser estóico
mesmo q não lembre
não seja paranóico.
* * *
INVERNO
chove
mas o q move
é a diáfana luz
por trás das nuvens
* * *
AMANHECER NO CONDOMÍNIO
pássaros
à janela
no andar de cima
o assoalho é passarela
* * *
por não ter carro
fui taxado
como excluído
- o mais doído
foi ter ouvido
de um amigo querido.
nesta sexta
de chuva e pagamento
saboreio o momento
de independência
a sobrevivência
me exime
deste regime
de subserviência
ao automóvel
chapinho nas poças
das calçadas mal reparadas
e sorrio
quando pulo o meio-fio
* * *
hipnóticos pingos
na calçada
o futuro
está fora de minha alçada
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