INJUSTO
mais uma noite
sem dormir
mais uma madrugada
antevendo o amanhecer
mais algumas horas
sem falar contigo.
mais uma vida inteira
sem ser feliz
ao teu lado?
será?
* * *
RENÚNCIA
não me gusta la noche
desacompanhado
de ti.
prefiro aqui ficar,
desolado,
do q ter alguém q eu não goste
ao meu lado
* * *
como eu gostaria
de te abraçar
e te acariciar
nesta noite iluminada
durante a madrugada
te deixar nua
e te amar
indiferente ao som da rua,
alheio aos comentários,
vários,
daqueles q não
conjugam a paixão.
* * *
eu sei q não vou te ter
sequer te ver
nesta noite
q já beira a madrugada.
tu, minha amada,
não está ao meu alcance!
por mais q teu charme
me balance,
eu sei
q, agora, minha chance
se resume ao devaneio.
não é preciso apertar o botão do alarme!
mas meu peito, cheio
de amor, sangra.
* * *
percorri a noite
em busca de uma justificativa
q sustentasse a iniciativa
* * *
NOITE
enquadro a janela
ouço a música q vem da rua
o pensamento não me pertence
* * *
SOLIDÃO
(ao som de eric clapton)
seria bom
um blues
e um bourbon
* * *
diante da tela
do computador
e da janela
do meu apartamento
não consigo
esquecer dela
e da minha dor
deste momento
e, em mim, instigo,
o q deixa ela
mais comigo
: seu amor!
* * *
os carros acelerados!
os corações acelerados!
a falta de razão...
muitos acidentados.
* * *
DESEJO
os dedos anseiam
o coração amplifica
a rua replica
e teus seios amenizam
* * *
meu amor!
não quero te fazer chorar.
(papéis ao meu redor,
muitos papéis.
e escritos!
mas, entre os lençóis,
só nós!)
pretendo-me poeta.
sou esteta
desregrado.
isolado
solitário vivi.
agora q te senti
me sinto dividido
entre o meu fazer
e o nosso viver.
miro a lua
e tu ao meu lado,
nua!
pô, como escrever um poema
se a poesia dorme
ao meu lado?
* * *
ausente
tu está presente.
e eu,
silente,
sinto tuas mãos nos meus ombros
como assim?
* * *
mais uma noite
sem dormir
mais uma madrugada
antevendo o amanhecer
mais algumas horas
sem falar contigo.
mais uma vida inteira
sem ser feliz
ao teu lado?
será?
* * *
RENÚNCIA
não me gusta la noche
desacompanhado
de ti.
prefiro aqui ficar,
desolado,
do q ter alguém q eu não goste
ao meu lado
* * *
como eu gostaria
de te abraçar
e te acariciar
nesta noite iluminada
durante a madrugada
te deixar nua
e te amar
indiferente ao som da rua,
alheio aos comentários,
vários,
daqueles q não
conjugam a paixão.
* * *
eu sei q não vou te ter
sequer te ver
nesta noite
q já beira a madrugada.
tu, minha amada,
não está ao meu alcance!
por mais q teu charme
me balance,
eu sei
q, agora, minha chance
se resume ao devaneio.
não é preciso apertar o botão do alarme!
mas meu peito, cheio
de amor, sangra.
* * *
percorri a noite
em busca de uma justificativa
q sustentasse a iniciativa
* * *
NOITE
enquadro a janela
ouço a música q vem da rua
o pensamento não me pertence
* * *
SOLIDÃO
(ao som de eric clapton)
seria bom
um blues
e um bourbon
* * *
diante da tela
do computador
e da janela
do meu apartamento
não consigo
esquecer dela
e da minha dor
deste momento
e, em mim, instigo,
o q deixa ela
mais comigo
: seu amor!
* * *
os carros acelerados!
os corações acelerados!
a falta de razão...
muitos acidentados.
* * *
DESEJO
os dedos anseiam
o coração amplifica
a rua replica
e teus seios amenizam
* * *
meu amor!
não quero te fazer chorar.
(papéis ao meu redor,
muitos papéis.
e escritos!
mas, entre os lençóis,
só nós!)
pretendo-me poeta.
sou esteta
desregrado.
isolado
solitário vivi.
agora q te senti
me sinto dividido
entre o meu fazer
e o nosso viver.
miro a lua
e tu ao meu lado,
nua!
pô, como escrever um poema
se a poesia dorme
ao meu lado?
* * *
ausente
tu está presente.
e eu,
silente,
sinto tuas mãos nos meus ombros
como assim?
* * *
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