Luciana Assunção
(Brasília,
DF, 21.fev)
Coletividade
Na praça fazem pose:
pousam os passarinhos
os anjos da infância
e os flashes da natureza.
Deambulam pombos e pessoas,
beijos e bate-papos de porta-retratos.
Na praça a noiva ensaia a lua de mel
as fontes sorriem com uma úmida juventude.
As rosas não falam, mas posam em primeiro plano.
Os cães merecem e estão no céu
amigos dizem xis
livros são bem-vindos.
Na praça há liberdade de ir, de vir e de contornar no sentido do
relógio imaginário.
Quem tem horas?
Quer pipoca?
Os sonhos em praça pública ganham a amplidão da coletividade.
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