Tanussi Cardoso

(Rio de Janeiro, RJ, 25.fev)

 

Ainda há tempo

 

Fica a ideia da

poesia e da morte:

a pedra no caminho

o feijão cabralino

a aurora da minha vida.

Fica a impressão de que

tudo passou

como um empurrão

num precipício:

abismo sobre abismo.

Alguns amigos

alguns amores

e a sensação angustiante

de que sobraram palavras

e faltaram palavrões.

À altura dos cabelos brancos

uma lição:

é preciso chutar o balde!

Sempre há tempo

para a desarrumação.

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