Angela Castelo Branco
(São Paulo, SP, 4.jul)



Tenho ouvido de mestres, padres e especialistas que só é possível o humano ser mais
humano na história inventada.
Mas hoje eu não quero crer neste intento. Marquei um encontro com a aparição. Visito
o tempo de braços dados com a garganta e seu rasgo. Os dentes nascem debaixo dos
pés, a cultura lava as panelas e os vestidos sobem para alcançar os livros da estante. As
ferramentas enferrujadas marcam o tecido fino
E, com a secreção do olhar, pode-se prender o fio da memória na carroça da frente.
Neste lugar,
sou transcritora.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog