JOSÉ LINO (FABIÃO) GRÜNEWALD nasceu em 13 de fevereiro de 1931, no Rio de Janeiro. Poeta, tradutor, ensaísta e crítico de cinema, foi procurador da Superintendência Nacional da Marinha Mercante.
Integrou o grupo de poesia concreta, iniciado em 1952 pelos poetas Haroldo de Campos (1929-2003), Augusto de Campos (1931) e Décio Pignatari (1927-2012), participou da revista Noigandres – em 1962, na edição nº 5, a última. O primeiro livro é de 1958, Um e Dois. Escreveu para a página “Poesia-Experiência”, criada pelo crítico Mario Faustino (1930-1962), no Jornal do Brasil, a partir de 1956, e, a partir de 1960, para a página “Invenção”, do jornal Correio Paulistano – que, dois anos mais tarde se desdobraria em revista (esteve presente entre 1963 e 1966).
Sua participação em jornais se estenderia para as páginas de O Globo, Última Hora, Tribuna da Imprensa, Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo e Correio da Manhã – até 1970 – com contribuições para a crítica de música popular e cinema, influenciado pelo filósofo Maurice Merleau-Ponty (1908-1961) e pelos críticos de arte Walter Benjamin (1892-1940) e Suzanne Langer (1895-1985).


Traduziu, entre outros, os poemas de Stéphane Mallarmé (1842-1898) e Ezra Pound (1885-1972), com a publicação dos livros Igitur; ou, A loucura de Elbehnon (1984) e Os cantos de Ezra Pound (1986), que valeu o Prêmio Jabuti de tradução em 1987; em 1989 recebeu novamente o prêmio, desta vez pelas traduções publicadas em Grandes poetas da língua inglesa do Século XIX.
Em 1987 publicou seu segundo livro de poemas, Escreviver, reunião de seus escritos entre 1956 e 1985.
O poeta morreu no Rio de Janeiro em 2000, vitimado por um câncer, aos 69 anos.




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