CARLOS DE LAVRA PINTO nasceu em 13 de maio de 1851, em
Porto Alegre e morreu em Taquari, na região central do estado, no dia 12 de
agosto de 1896. Foi professor estadual e fiscal e desenhista da Comissão de
Terras da Comarca de Caxias do Sul. Ainda em Porto Alegre, foi um dos fundadores
do Parthenon Literário (associação cultural criada em 18 de junho de 1868), ao
lado de intelectuais que se destacaram na literatura, como Apollinário Porto
Alegre, José Bernardino dos Santos (patrono da Academia Caxiense de Letras,
cadeira nº 1), Múcio Teixeira e Carlos Thompson Flores (SALDANHA, 2003). Foi
prosador e poeta, mas seus trabalhos foram registrados postumamente: Anseios Poéticos (poemas transcritos no
jornal O Paladino, entre 1907-1909) e Horas
Tardias (no jornal O Santa Cruz,
1907), sob o pseudônimo Cyriaco. É o patrono da cadeira nº 2 da Academia
Caxiense de Letras (ACL), conforme registram Hoffman e Mascia (1991, p. 24), que
tem Ary Zatti Oliva como membro honorário (DAMO, 2006, p. 35). É irmão de Bento
de Lavra Pinto (1841-1911), patrono da cadeira nº 6 da ACL, e tio de Alfredo de
Lavra Pinto, patrono da cadeira nº 8, Arthur (1808-11950), patrono da cadeira
nº 10, e Cyro (1900-1980), fundador e primeiro presidente da Academia Caxiense
de Letras. (A partir de DAMO, 2006; HOFFMAN, MASCIA, 1991; SALDANHA, 2003;
ZINANI, BERTUSSI, SANTOS, 2006).
O escritor ZULMIRO LINO LERMEN nasceu em Caxias do Sul, a 12 de outubro de 1917. Foi professor catedrático de inglês no Colégio Estadual Duque de Caxias (exerceu a atividade durante 35 anos), sociólogo, antropólogo, historiador e poeta. Ocupou a cadeira nº 14 da Academia Caxiense de Letras (ACL), fundada no dia 1º de junho de 1962, da qual era um entusiasta, ao lado do professor Mário Gardelin (1928-2019), de José Zugno (1924-2008), engenheiro agrônomo que dá nome ao horto florestal de Caxias do Sul e um dos idealizadores da Feira do Agricultor, e da professora Ester Troian Benvenutti (1916-1983), que participou da fundação do Museu Municipal e da Biblioteca Pública caxiense. Publicou Tabu (conto indígena que teve duas edições, uma 1942, pela Livraria Central Florianópolis, de Santa Catarina, e a outra em 1943, pela Tipografia Thurman, de Porto Alegre); Filhos de Caá (contos indígenas, 1943); Maratá (conto indígena regionalista sobre a fundação de Maratá, no município de Monte
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