ALFREDO DE LAVRA PINTO nasceu em Caxias do Sul em 15 de dezembro de 1887. Escreveu e publicou os livros Ingratidão de Lilia (contos, 1927), Alogias de um néscio (poesia, 1928), Frases ao léo (digressões, 1928) e Lamentos de um jovem (contos, 1928). De acordo com o Dicionário biobibliográfico dos escritores da Região de Colonização Italiana do Nordeste do Rio Grande do Sul (2006) foi publicada em 1950 uma reunião de crônicas e discursos intitulada Publicação Póstuma, que não inclui o livro de contos Satrapas, de 1928 – no livro Vultos da cultura e arte de Caxias do Sul (1991), ocorre o inverso. Antes deles, no Dicionário dos intelectuais caxienses de João Spadari Adami, Satrapas estava inédito (1960).

Alfredo participou do Ateneu Literário Caxiense, criado em 1926 por Alfredo de Mello Tinoco para congregar expoentes escritores e poetas, embora o Grêmio Literário Caxiense já tivesse reunido, em 1906, nomes ligados à poesia. Foi patrono da cadeira nº 8 da Academia Caxiense de Letras (ACL).

Foi professor e também escrivão distrital em São Marcos. Colaborou com os jornais Cittá di Caxias, Correio Colonial e Cidade de Caxias do Sul, que dirigiu de abril a junho de 1912, assim como havia sido gerente de O Palatino, entre dezembro de 1907 e janeiro de 1909.

Alfredo de Lavra Pinto morreu em 31 de maio de 1939, em São Marcos, onde hoje é nome de rua.