Guilherme Zarvos
(São Paulo, 13.mar)
Quem
me preserva me castiga?
Não
me lembro mais
se
era doce ou salgado
só
do pequeno futo na veia
da garganta
–
refletivo no espelho –
onde
filete-caminho descia
sem
encontrar obstáculo
Não
me recordo se já era dia
parece
que clareava
a
única sensação
(se
era boa?)
a da
entrada para o eterno
sono.
Merecido.
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