José Hildebrando Dacanal

(Catuípe, RS, 14.mar)


Cosmologia

 

Da sidérea pátina

No ignoto empíreo

A girar ao léu

Não mais somos

Que nulos grãos

Que algum Criador

Indiferente

De si jogou.

Por que então,

Ó minha amada,

Me tanto negas

O doce amplexo

Por que tanto anseio,

Se somos nada,

Não importamos

E só passamos?

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