Wanda Monteiro
(Alenquer, PA, 21.mar)
No depois da senda das palavras
o poema
de dentro da
pedra
encara
medra
provoca
extirpa os
sentidos de suas raízes
corporifica-se
na exata
imagem
atravessa a
retina
fragmenta-se
na inexata existência
fora da
pedra
o verbo
acautelado de nascer
petrifica-se ante o indizível de seu olhar
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