Nuno Rau
(Rio
de Janeiro, RJ, 14.mar)
uns
sem comportar o fardo de ser um
no impossível esforço convergente
o centro habita um sítio muito alto
e meu vetor centrípeto se esvai
nesse abismo ao avesso onde a queda
é uma escada infinita que se arroja
chão acima até se perder na treva:
cair assim exige força e método
É uma coleção de fragmentos
encadear os dias um no outro
– duas identidades divergentes
amores que se vão como estilhaços:
viver é divagar no espaço entre
ilhas de um arquipélago em conflito.
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