Bruno Bossolan

(Capivari, RS, 25.jun)


 

A arte da evolução


Teria o iconoclasta a imaturidade

Da realidade escamosa e bruta

Mas esquecia que na gruta

Seu ancestral tecia a animalidade.


Sustentava a inocência devorada

Pela crença de uma nova era,

Mal sabia que a primogênita fera

Arrancaria sua perspectiva parda.


Ao longo do tempo seu orgulho

Quebrou-se feito um reflexo

Que cai diante do pecador.


Hoje ele come todo o entulho

Restante no próprio anexo

De ser o homem inovador.

 

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