Fernando Ramos

(São Paulo, SP, 19.jun)



Pergaminhos


A minha violência de paixão

Não faz parte de teus caminhos

Meu peito sofrendo, bateu na ilusão

Gravou a carência em pergaminhos


Neste meloso assombro de amor

Esperei, esperei perdidamente

Não me quiseste, veio a dor

Dizes que te sou indiferente


P'ra mim,  nada mais resta

Senão a penosa consternação

Quando poderia ter sido uma festa


P’ra meu amor que dá poema

Rejeitado por teu coração

Soluçando agora por tanta pena

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